Os xiitas crêem que as fontes das quais a Lei Islâmica é derivada são quatro: 1Alcorão Sagrado 2.A Tradição 3.Consenso 4.Razão
Os xiitas crêem que as fontes das quais a Lei Islâmica é derivada são quatro:
1. Alcorão Sagrado
2. A Tradição (sunnah) que são os ditos, atos e
ratificações do Mensageiro de Deus, Muhammad (s),
e dos infalíveis Imams da sua família (Ahl al-Bait)
(as).
3. Consenso (ijma)
4. Razão. É relatado que “Deus possui duas provas
(sobre a humanidade): uma externa que são os profetas
e uma interna que é a razão”.
Portanto, os xiitas extraem sua legislação do Alcorão Sagrado
e das Tradições do Mensageiro (S) e sua pura família (as),
agindo em conformidade com a tradição das “duas coisas de
peso”. Eles também consideram essas quatro como sendo as
fontes da legislação islâmica e que nenhum indivíduo ou
grupo deve legislar uma lei contrária a elas, haja vista que
qualquer outra legislação é falsa. Deus disse: “E quem não
decidir de acordo com o que Deus revelou, estes são os
incrédulos”.
Uma grande quantidade de dados relativos a exegeses do
Alcorão, jurisprudência, tradições, informação sobre o início
da criação e o final dos tempos, fundamentos e ramos da
religião e outros campos do conhecimento foram relatados
pelo Profeta Muhammad (s) e sua família (as). O clérigo
Muhammad Baqir al-Majlisi coletou uma grande monta
dessas tradições em cerca de 100 volumes e os intitulou de
Bihar al-Anwar (Oceano de Luzes). Nestas tradições, há
aquilo que é suficiente para proporcionar aos muçulmanos e,
de fato, toda a humanidade, a felicidade neste mundo e no
outro.