Um pouco de alívio só pôde ser sentido pelos xiitas nos início do SéculoTrês Hijrita (Século Nove d.C.), e os motivos foram os seguintes:
1 - A tradução de muitos livros fiosófios e científios, do grego, do aramaico e de outros idiomas, para o árabe,
o que despertou a curiosidade de muitos, levando um grande número ao estudo e à intelectualidade,
cientes da abertura proporcionada pelo Califa Abássida Al-Mamún (195 - 218 Hijrita / 813 - 833 d.C.),
o qual incentivava o estudo da fiosofi das seitas. O resultado foi a consodolidação e a expansão dos conhecimentos religiosos e a liberdade religiosa total,
o que proporcionou aos fiósofos xiitas um progresso inestimável na ampliação de seus conhecimentos e na propagação da seita dos Ahlul Bait [1](que a paz esteja com eles).
2 - Al-Mamún outorgou a Ali Ben Mussa Al-Reda (A.S.), o 8º Imam xiita, a chefi de seu Governo,
e assim os xiitas e os aliados dos descendentes do Profeta Mohammad (S.A.A.S.) fiaram protegidos contra as perseguições políticas dos poderosos,
e gozaram de uma relativa liberdade por um curto período, após o que, voltaram a ser oprimidos, torturados, assassinados ou banidos,
revivendo os horrores dos tempos de Al-Mutawakel, neto de Haroun Al-Rachid, (232 - 247 Hijrita / 847 - 861 d.C.),
o qual era inimigo da política do Imam Ali Ben Abi Taleb (A.S.) e seu xiismo, chegando a mandar profanar e destruir o túmulo do 3º Imam Al-Hussein (A.S.), em Karbalá, no Iraque.
Notas :
[1]: Os Ahlul Bait se compunham de Fátima Azzahrá, fiha do Profeta Mohammad (S.A.A.S.),
seu marido o Imam Ali e os fihos de ambos (A.S.).