O Imam Zain Al ‘Ábdin (A.S.) costumava dar em caridade aquilo que mais gostava. Os narradores relatam: Ele costumava dar em caridade amêndoas e açúcar. ao ser perguntado a respeito, ele recitou as palavras de Deus, o Altíssimo:
“Jamais alcançareis a virtude, até que façais caridade com aquilo que mais apreciardes. E sabei que, de toda caridade que fazeis, Deus bem o sabe .[1]”
Os historiadores relataram que ele gostava de uva. Uma vez, estando em jejum, a sua escrava lhe ofereceu um cacho de uvas na hora da quebra do jejum. Um pedinte apareceu naquela hora. Ele mandou dar o cacho ao pedinte.
A escrava foi ter com quem comprou o cacho do pedinte e o trouxe de volta e deu ao Imam. Um pedinte bateu à porta novamente, e o Imam mandou entregar o cacho a ele. A escrava foi novamente ter com quem comprou o cacho e o trouxe para dá-lo pela terceira vez ao Imam. Um terceiro pedinte bateu à porta, e o Imam lhe deu o cacho. O mesmo fizeram seus fabulosos pais que ofereceram suas forças durante três dias seguidos, estando em jejum, ao necessitado, ao órfão e ao prisioneiro. Por isso, Deus revelou a surata “Não transcorreu?”
que permaneceu como condecoração de honra no transcorrer do tempo até que Deus, o Altíssimo, herde a terra e o que ela possui .[2]
[1] . . Alcorão Sagrado, Surata Al Imran (C. 3), Versículo 92
[2] . A conduta do Profeta Mohammad (S.A.A.S.) e seus Ahlul Bait (A.S.).p168.