No Islã, mulheres e homens têm funções e papéis-chave para atender a essas necessidades de maneira satisfatória. Sem dúvida, a mulher, como esposa e mãe, assume diferentes papéis em relação ao homem como marido e pai, e cada um desempenha funções adequadas à sua essência ou condição feminina, ou masculina. Ao mesmo tempo, seus papéis se complementam perfeitamente na vida e na medida em que não pode substituir um pelo outro, precisa-se de ambos.
"Com uma das mãos a mulher move o berço, e com a outra, a roda da história humana."
A vida de cada grupo de seres vivos tem um significado particular, que é interpretado levando-se em consideração o motivo de sua criação. Ao criar as plantas, Deus tinha certos objetivos diferentes dos que tinha ao criar os animais. Portanto, o significado da vida e da atividade vegetal é diferente do significado da vida e do dinamismo dos animais. Por outro lado, a criação do ser humano é de natureza diferente e mais completa que a dos demais seres vivos, tanto do ponto de vista extrínseco e intrínseco, quanto do ponto de vista físico e metafísico.
A amplitude do conhecimento humano é tal que pode penetrar nas profundezas da existência, conquistar a Terra e os céus, torná-los um meio para atingir o objetivo final da criação e a "uma vida agradável" (haiyâtan tayibah) , e buscar a vida real na proximidade com Deus e em alcançar a perfeição absoluta. Este é o sentido da vida humana. Desta forma, a pessoa terá cumprido sua função na terá alcançado a verdadeira condição humana.
Portanto, os papéis da mulher e do homem na família ou na sociedade devem ser buscados na razão de sua criação e na razão de sua vida. Em outras palavras, a pergunta: "Qual é o nosso papel em casa e na sociedade?" Pode ser formulada da seguinte forma: que papel devemos desempenhar na família e na sociedade para alcançar a "condição humana", a alegria e a felicidade e alcançar a proximidade divina? Como podemos conseguir isso?
Do ponto de vista do Islã, basicamente "ser mulher" é um tipo de "valor" e, na sábia criação de Deus, tanto as mulheres quanto os homens têm um lugar, uma natureza e um papel particular. Não é dado às plantas para cumprir as funções dos animais, nem vice-versa. No Islã, o critério e a medida de um "valor" é em função da amplitude de seu "papel".
Antes de explicar o papel da mulher no quadro da família, em primeiro lugar devemos delinear qual é a essência e a realidade da família e, em segundo lugar, quais os motivos da legislação do casamento e, consequentemente, da conformação (instituição) da família. Só então a posição e o papel da mulher na família ficarão mais claros para atender às necessidades desta instituição.
A essência e realidade da família
A essência e a realidade da família no Islã resultam de uma aliança e acordo divinos especiais: "uma aliança solene", em um contexto em que se refere às condições e normas do casamento e à maneira como os homens e mulheres foram criados um para o outro, o Alcorão Sagrado diz:
"E como podeis tomá-lo de volta depois de haverdes convivido com elas intimamente e mutuamente e elas tiveram, de vós, um compromisso solene? "[1]
Portanto, a essência e a realidade da família, de acordo com o Islã, é uma aliança, mas não qualquer aliança, é um pacto humano, mas um pacto que tem valor e posição divina, sagradas, celestiais, já que todas as estipulações para os cônjuges foram descritas por Deus.
Assim, vemos que apesar da variedade de religiões, culturas, práticas e costumes sociais, desde Adão (que a paz esteja com ele) até os dias atuais, formar uma família sempre foi um ato natural e inato.
[1] Alcorão Sagrado.C.4 V.21.
Do ponto de vista do Islã, basicamente "ser mulher" é um tipo de "valor" e, na sábia criação de Deus, tanto as mulheres quanto os homens têm um lugar, uma natureza e um papel particular. Não é dado às plantas para cumprir as funções dos animais, nem vice-versa. No Islã, o critério e a medida de um "valor" é em função da amplitude de seu "papel".