A razão da Criação e Ressurreição, de acordo com a cosmovisão do Islã 1

13:59 - 2021/07/06

Os componentes desse universo em expansão, desde as menores partículas até as mais incríveis galáxias gigantes, estão ligadas em um verdadeiro eixo, formando um univérso todo uniforme, com suas inúmeras propriedades e modos de existência, está em movimento, movimento geral e universal. (Este ponto de vista é corroborado pelo raciocínio filosófico e teorias científicas.)

Objetivo de criação
Pergunta?

O mundo foi criado? Qual foi o propósito de seu criador? Somos responsáveis ​​por algumas funções? Essas questões intrigam os humanos desde tempos imemoriais. Se respondermos positivamente a essas perguntas, surgem outras perguntas mais específicas, para as quais nossas mentes, por sua curiosidade inata, vai querer respostas lógicas e definitivas. As questões acima são parte das perguntas essenciais que a humanidade enfrenta. Nossa natureza nos leva a encontrar respostas lógicas e definitivas para essas perguntas.

Respota:
A razão pela qual perguntamos sobre o propósito da criação é que, quando realizamos nossas atividades pessoais e sociais, nos esforçamos para alcançar certos objetivos e ideais que atendem aos nossos propósitos: comemos para saciar a fome; bebemos água para matar nossa sede; nos vestimos para nos proteger do clima hostil; falamos para comunicar nossas intenções.

 Nenhuma pessoa faz uma atividade conscientemente sem ter um propósito, sem a intenção de obter algum benefício. Sendo esse o nosso caso, presumimos que todas as outras criaturas inteligentes se comportam da mesma forma. E então fazemos esta pergunta: “Qual é o propósito de Deus na criação?”

Mas, é válido fazer essa comparação? Um princípio que é usado para alguns casos podem ser extrapolados e incluir todos os casos? A resposta é negativa.

A maneira definitiva de encontrar uma resposta para nossa pergunta é analisar o conceito de propósito, uma vez que nossa pergunta não pode ser resolvida por indução e análise dos inúmeros casos aos quais ela pode ser aplicada.

Após analisarmos as ações voluntárias que realizamos em nosso dia a dia, fica evidente que cada vez que agimos, temos o propósito de alcançar algum benefício que satisfaça qualquer uma de nossas necessidades. Comemos com o propósito de acalmar a fome; uma vez que nosso propósito tenha sido cumprido, não há mais necessidade de continuar com a ação que ajudou a satisfazê-lo. Isso acontece com qualquer ação que realizamos conscientemente, como beber, sentar, ficar em pé, ouvir, andar, etc.
Ainda assim, as ações que realizamos aparentemente sem nenhum interesse de nossa parte (como as ações que às vezes fazemos altruisticamente) acabam nos trazendo algum benefício, esse benefício é o que nos impulsiona a realizar tal ação; Em casos como o anterior, estamos satisfazendo alguma necessidade emocional; por exemplo, para nos aliviar um pouco da dor que sentimos para com os desabrigados.

Com base na análise anterior, podemos concluir que geralmente o propósito que temos ao realizar uma ação consciente é o desejo de realizar um desejo, satisfazer uma necessidade que é alcançado com essa ação.

Aparentemente, parece que essas ações intencionais são realizadas apenas por agentes conscientes, que possuem inteligência e livre arbítrio. Uma análise posterior mostra que as mesmas propriedades que governam suas ações governam as dos agentes inanimados.

Um agente inanimado também possui certas faculdades responsáveis ​​para atender suas necessidades naturais. Como no caso dos agentes conscientes, os agentes inanimados se esforçam para alcançar um certo fim, no espírito de satisfazer uma inclinação inerente a eles.

 A única coisa que distingue um agente consciente de um inanimado é a consciência: o agente consciente tem conhecimento do que está fazendo, enquanto o agente inanimado é cegamente guiado pelo que sua natureza dita.

O propósito do cosmos
Os componentes desse universo em expansão, desde as menores partículas até as mais incríveis galáxias gigantes, estão ligadas em um verdadeiro eixo, formando um univérso todo uniforme, com suas inúmeras propriedades e modos de existência, está em movimento, movimento geral e universal. (Este ponto de vista é corroborado pelo raciocínio filosófico e teorias científicas.)

O cosmos, como um todo uniforme, busca um objetivo particular; Ele está indo para seu destino. Depois de chegar ao seu destino, este mundo barulhento e em constante mudança se transformará em um mudo sereno e imutável. O mundo posterior, ao contrário da revolução atual, será caracterizado pela estabilidade e harmonia, suas imperfeições serão corrigidas e suas potencialidades serão desenvolvidas.

Do exposto, surgem as seguintes questões: essa estabilidade é relativa e comparável com a ordem atual das coisas? Ou é serenidade e estabilidade absoluta, não afetada pelas mudanças? A verdade é que o mundo futuro gozará de estabilidade absoluta e autêntica, perfeição total.

A instabilidade, que é característica do mundo de hoje, será lacrada e mantida a sete chaves, pois, o mundo terá voltado ao ponto de sua origem, completando assim um ciclo perfeito, a partir do qual, utilizando o termo “moderno”, o entendimento será em quatro dimensões uma vez que os fenômenos não terão uma orientação temporal relativa.

O que dissemos no parágrafo anterior, embora brevemente (é um assunto muito complexo e tentamos resumi-lo em poucas palavras), deixar claro que o mundo futuro, para o qual a caravana cósmica se dirige em alta velocidade, será um lugar de estabilidade perfeita.

É certo que, à medida que tentamos assimilar este tema, vão surgindo inúmeras questões, que servirão de bases para discussões filosóficas profundas e complicadas (dizemos complicadas porque os temas em questão são abstratos e escapam à compreensão dos sentidos).

A partir do momento em que abrimos nossos olhos e vemos as maravilhas do mundo, tudo estndo em movimentos, se transformando, evoluindo e depois desmoronando.

 Sempre estivemos entre os passageiros desta caravana, e nunca ouvimos daqueles que  a deixam,regressarem novamente “Aqueles que ouviram a verdade que nunca mais foi dita.”
Pelo exposto, a questão em causa só pode ser resolvida por meio de raciocínio filosófico meticuloso, baseado em argumentos racionais apodíticos derivados de premissas válidas. (É válido notar que este tema filosófico corresponde à doutrina religiosa da Ressurreição declarada pelas autoridades religiosas islâmicas).

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