O início do pensamento filosófico e o início da vida filosófica do ser humano nasci das necessidades filosóficas do homem. A filosofia é um esforço e um movimento para satisfazer a necessidade filosófica do ser humano. A filosofia, como saúde, segurança, amor, faz parte da vida humana e se o homem não conhece as necessidades filosóficas, não pode ter uma vida filosófica.
Parte 3: O significado da vida filosófica
Ao criar necessidades filosóficas, o intelecto busca construir uma identidade estável para o homem. Essa identidade constante é a mesma que a vida filosófica. Essa identidade é fixa e transcendente, não permite que o homem se esqueça de si mesmo nas mudanças do tempo e da matéria.
Nas lições anteriores, aprendemos que os seres humanos têm necessidades diferentes, como: Necessidades materiais, emocionais, morais e filosóficas. Dissemos também que a diferença entre a necessidade mostra que a vida humana tem dimensões diferentes. Em outras palavras, o homem tem três dimensões: material, emocional e filosófica.
O homem constrói sua vida material satisfazendo necessidades materiais, constrói sua vida emocional e moral satisfazendo suas necessidades emocionais e morais e constrói sua vida filosófica satisfazendo necessidades filosóficas e cognitivas.
Mas qual é a vida filosófica do homem?
O mundo material é temporário.
O tempo é acompanhado pela mudança. O tempo não pode ser interrompido. O tempo é como um rio que corre rapidamente e muda a cor de todas as coisas vivas. Mudança e renovação é um dos atributos do mundo material. Se a verdade no ser humano for apenas material, ela sempre pode mudar e não pode ser algo estático.
Mas as necessidades filosóficas nos dizem que o homem não é apenas material.
Existe uma força nos seres humanos que produz necessidades filosóficas que são imateriais e atemporais. Essa força é o intelecto humano. Pois, o intelecto não é cativo do tempo, ele pode separar o homem do tempo e dominá-lo.
Ao criar necessidades filosóficas, o intelecto busca construir uma identidade estável para o homem.
Essa identidade constante é idêntica à vida filosófica. A vida filosófica é de fato uma identidade de filosofia e uma identidade fixa que está presente com o homem em qualquer lugar e em qualquer momento.
Essa identidade fixa não desaparece nas mudanças diurnas e noturnas do mundo material. Essa identidade fixa mostra as dimensões fixas da vida humana, tais como: O homem é uma criatura. O homem é um viajante do Além. O homem precisa de Deus. O homem precisa de um guia.
Essa identidade fixa e transcendente não permite que o homem se esqueça de si mesmo nas mudanças do tempo e da matéria. O homem interage com o mundo da fé. Na verdade, a vida filosófica relaciona o homem com verdades constantes, ou seja, o mundo divino.
A ciência experimental não pode criar tal identidade fixa para os humanos.
A tarefa da ciência experimental é compreender e reconhecer seres que são temporários e variáveis.
A filosofia ocidental contemporânea não pode construir uma identidade constante para o homem, porque considera o homem apenas como um verdadeiro ser material.
O homem material é cativo à mudança. Por esta razão, a filosofia ocidental contemporânea não pode dar fé ao homem. Porque a fé é uma verdade imaterial.
A filosofia ocidental considera que o objetivo da vida do homem é ser feliz o tempo todo.
Em contraste, a filosofia islâmica não nega o corpo humano as necessidades materiais, mas, ao responder às necessidades filosóficas, cria uma identidade fixa para os seres humanos.
Uma identidade que entende verdades fixas, entende Deus e entende a fé.
Na verdade, a filosofia islâmica ajuda o homem a expandir seu campo de conhecimento para o mundo e a conhecer seu lugar no universo.
O homem constrói sua vida material satisfazendo necessidades materiais, constrói sua vida emocional e moral satisfazendo suas necessidades emocionais e morais e constrói sua vida filosófica satisfazendo necessidades filosóficas e cognitivas. O mundo material é temporário e as necessidades filosóficas nos dizem que o homem não é apenas material.