-A clássica seleção de sermões, cartas e ditos do Imam Ali ibn abi Taleb (que a paz esteja com ele), o Príncipe dos Fiéis, compilada pelo grande sábio Sharif al-Radhi. Esta obra é a segunda mais importante na literatura ética-moral islâmica, ficando atrás apenas do Alcorão Sagrado, e é um retrato fiel do caráter, eloquência e grandiosidade do Imam Ali (que a paz esteja com ele).
(ministrado em detração as divergências de pontos de vista existentes entre os juristas. Nele condena os pareceres divergentes dos juízes restringe o veredicto).
“Quando um problema é apresentado perante qualquer um deles, ele lhe administra julgamento tirado de sua imaginação. Quando exatamente o mesmo problema é apresentado perante outro deles, este lhe confere julgamento oposto. Então, esses juristas vão ter com o chefe que os designou e este confirma todos os veredictos, embora o seu Deus seja Único e seu Profeta, seja único (e mesmo) e seu Livro seja um único (e mesmo) será que Deus lhes ordenou que divergissem e eles o obedeceram? Ou será que Deus os proibiu de assim fazerem e desobedeceram?
A última palavra é do Alcorão.
Ou será que Deus enviou uma fé incompleta procurou ajuda deles para a completar? Ou será que são sócios nos assuntos de Deus e se trata do seu dever se pronunciarem e de Deus em concordar? Ou será que Deus, o Glorificado, enviou uma fé perfeita, mas o Profeta deixou de a captar e de distribuir (entre o povo) ?
O fato é que Deus, o Glorificado, diz: “NADA OMITIMOS NO LIVRO“ (Alcorão Sagrado 6:38).
Nele há explicação para tudo e cada parte do Alcorão corrobora a outra parte e não há divergência nele, é como ele diz:
“NÃO MEDITAM ACASO NO ALCORÃO? SE FOSSE DE OUTRA ORIGEM QUE NÃO há DE DEUS HAVERIA NELE MUITAS DISCREPÂNCIAS?” (4:82)
Certamente o exterior do Alcorão é maravilhoso e o seu interior é profundo (em significado). Suas maravilhas jamais desaparecerão, seus assombros jamais passarão, sua complexidade não pode ser aclarada a não ser através de si mesma.”