-Neste artigo, vamos falar sobre o florescimento científico e o surgimento da civilização islâmica nos primeiros séculos. Há poucas dúvidas de que existe uma antecedência gloriosa, cheio de atividades científicas e investigativo para muçulmanos.
No artigo anterior, dissemos que, na escola do Islã, a ciência é como uma escola que pode conduzir à fé, mas esta mesma ciência, que se considera como uma luz para sair da escuridão, também pode se converter um meio da desviação.
Em outras palavras, a ciência pode ser uma arma de dois gumes que pode servir tanto à felicidade total do indivíduo e da sociedade como à destruição individual e coletiva.
Do ponto de vista do Islã, a verdadeira ciência que serve à felicidade do indivíduo e da sociedade em ambos os mundos é a "boa ciência" que é ensinada para cumprir às necessidades da sociedade e com o objetivo de maior familiarização com Deus. Por esta razão, este conceito elimina o paradoxo entre ciência religiosa e ciência moderna na sociedade islâmica, e nesta escola, a aprendizagem de qualquer ciência que sirva para solucionar as necessidades da sociedade em ambos os mundos se considera uma boa ciência.
Todas as pessoas que estudaram e escreveram neste campo acreditam que os muçulmanos tiveram um movimento significativo a partir do segundo até o quinto século do Hijri lunar e lograram diga a primeira palavra (seja um pioneiro) em todos os campos científicos de sua época. Foi essa mesma reserva científica que, por meio das Cruzadas e outras comunicações, fez surgir o Renascimento e o fim da escura Idade Média para os europeus.
O professor mártir, Morteza Motahari, na introdução de seu livro "Homem e Destino" escreve: não há dúvida aqueles muçulmanos deixaram atrás incrível orgulhoso, e não por esse motivo naquele então foram governantes do mundo, pois, o mundo viu muitos governantes, senão, porque criaram um movimento e uma revolução no mundo e estabeleceu uma grande civilização que durou muitos séculos e foi uma tocha de homem. A civilização islâmica agora é considerada como uma das cadeias da civilização humana, e a história da civilização está orgulhosa por ela.
Na época de Bani Ummaya, não havia ciência nas comunidades islâmicas, mas desde a época de Abbasian, se preparou o terreno gradualmente para atividades científicas e depois de pouco tempo, a ciência dos muçulmanos abarcou o mundo. Mansur, o califa dos muçulmanos, após o estabelecimento do governo, se dedicou a convidar os muçulmanos e os agrupou a seu redor. A família Barmakian entregou o patrimônio cultural da Índia, China e Transoxiane a Bagdá, e o diretor do Hospital de Gundishapur, que tinha ido a Bagdá para curar o califa de Bagdá, levou consigo uma parte da cultura persa que continha o sistema de educação e medicina e os introduziu ao mundo do Islã. Aaron al-Rashid, califa dos muçulmanos, ordenou recoltar os livros dos sábios gregos, e seu filho, Mamun, se esforçou por reunir e alentar aos eruditos, e estabeleceu o Beit Al-Hakama em Bagdá, assim como o estabelecimento do observatório.
Nessa época, eruditos judeus, cristãos, hindus, zoroastrianos e muçulmanos se reuniram em um fórum cientista para traduzir sua herança intelectual do grego, siríaco, sânscrito e pahlavi para o árabe.