O Sayyed Ali Hosseini AlKhamenei (que Deus o conserve) disse: “Alguns pensam que as jovens não devem estudar. Isso é erro e má compreensão das coisas, uma vez que o Islã se preocupou com o conhecimento, considerando-o a essência da religião. Será que a religião se preocupa apenas com os homens, sem as mulheres, privando estas de sua essência, proibindo-as de adquirirem conhecimento?”
“Sem dúvida, o conhecimento pertence tanto aos homens como às mulheres: “A quem praticar o bem, seja homem ou mulher, e for crente concederemos uma vida agradável e premiaremos com uma recompensa, de acordo com a melhor das suas ações.
Afrma a respeito Sua Eminência que “Se o conhecimento é algo necessário por si e constitui em objetivo e perfeição, sem dúvida as mulheres possuem seu quinhão nessa perfeição.
Um dos assuntos que mais despertam o interesse em torno do Islã é a educação da mulher. Uma informação propalada de maneira leviana pela mídia no ocidente é de que o Islã condena a educação feminina, restringindo a mulher à condição de mãe e esposa, à qual deve ser negado o conhecimento. Pois as sábias e ponderadas palavras de um dos mais respeitados líderes muçulmanos, o Ayatollah Sayyed Ali Hosseini Al-Khamenei (h.a.), mostram que nada mais errado do que pensar desta maneira.
Longe de proibir o acesso da mulher ao estudo e ao conhecimento, o Islã a incentiva a buscá-los. Acompanhe abaixo suas palavras a respeito de tão relevante tema: erá que o conhecimento constitui monopólio dos homens?
O Sayyed Ali Hosseini AlKhamenei (que Deus o conserve[1]) disse: “Alguns pensam que as jovens não devem estudar. Isso é erro e má compreensão das coisas, uma vez que o Islã se preocupou com o conhecimento, considerando-o a essência da religião. Será que a religião se preocupa apenas com os homens, sem as mulheres, privando estas de sua essência, proibindo-as de adquirirem conhecimento?”
“Sem dúvida, o conhecimento pertence tanto aos homens como às mulheres: “A quem praticar o bem, seja homem ou mulher, e for crente concederemos uma vida agradável e premiaremos com uma recompensa, de acordo com a melhor das suas ações[2]”
Afrma a respeito Sua Eminência que “Se o conhecimento é algo necessário por si e constitui em objetivo e perfeição, sem dúvida as mulheres possuem seu quinhão nessa perfeição.
É seu direito obter o mesmo objetivo, mesmo que seja para auxiliar o homem no desempenho do seu papel na terra e distinguir entre a boa e a má ação na escolha da boa senda e do melhor método. Tudo isso não é do homem em particular, mas é necessário e importante para as mulheres na mesma proporção.”“Por isso, o conhecimento nunca foi monopólio de um grupo sem o outro no Islã, nem na sua ética, nem na sua história, no desenrolar dos séculos.
O Alcorão Sagrado, apesar da multiplicidade de seus versículos, que incentivam quanto a adquirir conhecimento, a se pensar e se preparar, em nenhum deles distingue entre o homem e a mulher a esse respeito.
O mesmo acontece na biografa do Profeta (S), onde encontramos que o quinhão das mulheres no conhecimento foi sublimado desde os primórdios do Islã, tanto que ‘sábia’ era um dos títulos da Senhora e Exemplo das mulheres, a flha do Profeta (S) Fátima Azzahrá
(“A Resplandecente”)” (AS). Depois de dito tudo isso, é natural que o Sayyed Khamenei (h.a.) lance seu grito de protesto: “Quem diz que o homem pode estudar e a mulher
não?”
Revista Islâmica Evidências
[1] . Em árabe, hafzahu’llah. Nas próximas citações, usaremos a abreviação (h.a.) (NE).
[2] . Alcorão Sagrado, 16:97