Foi mencionado pelos historiadores que Azzahrá (que a paz esteja com ela) foi aos locais de reunião dos Ansar, pedindo apoio e Bay’ah para seu primo e marido, Ali ibn abi Taleb. Eles disseram: “Ó filha do Mensageiro de Deus, já demos nossa Bay’ah (pacto) para outra. Se seu marido tivesse se aproximado de nós antes dele, nós o teríamos apoiado”.
Os Ahlul Bayt (que a paz esteja com eles) são mencionados em muitos versículos do Alcorão sagrado. As virtudes da nossa Senhora Fátima (A.S.) como o versículo de Mubahalah e o versículo da Purificação.O versículo (da purificação) é uma prova evidente da infalibilidade dos Ahlul Bayt (A.S.).
Após o falecimento do Mensageiro de Deus (S.A.A.S.), Fátima (que a paz esteja com ela) iniciou uma luta sagrada de outro gênero. Sua maior preocupação então era provar o direito de imam Ali (que a paz esteja com ele) ao califado, como Imam escolhido por Deus. Todas as suas ações se concentraram nesse sublime objetivo. A atitude de Fátima (que a paz esteja com ela) não se devia ao fato de imam Ali (que a paz esteja com ele) ser seu esposo, mas, pela razão dele ser seu Imam (Waly al amr) e Imam dos muçulmanos.
Está mencionado pelos historiadores que Azzahrá, (que a paz esteja com ela) foi aos locais de reunião dos Ansar, pedindo apoio e Bay’ah para seu primo e marido, Ali ibn abi Taleb (que a paz esteja com ele). Eles disseram: “Ó filha do Mensageiro de Deus, já demos nossa Bay’ah (pacto) para outro (Abu bakr). Se seu marido tivesse se aproximado de nós antes dele, nós o teríamos apoiado”.
Imam Ali (que a paz esteja com ele) disse: “Eu deixaria o Mensageiro de Deus o profeta Muhammd (que a paz esteja com ele e sua família purificada) em casa, sem enterrar, e iria disputar com o povo a respeito a quem recairia a autoridade dele?”
Fátima (que a paz esteja com ela) disse: “Abu Hassan (Imam Ali) fez o que era conveniente, mas quanto ao que eles fizeram certamente que Deus exigirá contas[1]”.
Se Abu Bakr tivesse agido errado, mesmo com boa intenção ou inadvertidamente, Fátima teria tentado convencê-lo, mas ela ficou zangada e não falou com ele até seu martirio, porque Abu Bakr se recusava a aceitar todos os seus argumentos e testemunhos, assim como o de seu marido.
Por tudo isso, ela ficou brava com ele a tal ponto que não foi permitido ele participar em seu funeral, e ela estipulou isso em seu testamento, e Ali (que a paz esteja com ele) a enterrou secretamente durante a noite.[2]
Fonte: E então fui guiado
[1] . Ta’rikh Al-Julafa, por Ibn Qutaibah, Vol. 1, p. 19. Sharh Nahy-ul Balaghah, por Ibn Abi Al-Hadid.
[2] . Sahih Al-Bukhaari, Vol. 3, p. 36. Sahih Muslim. Vol. 2, p. 72. Capítulo intitulado:“Não deixamos uma herança, apenas deixamos esmolas”.