Deus, O Altíssimo, é justo e sábio, criou com justiça e sabedoria, e nunca criou algo em vão. Deus, O Altíssimo, enviou, com sabedoria e justiça, à humanidade, desde que iniciou a vida terrena, os profetas e os mensageiros. Quem obedecer a Deus e cumprir as suas ordens, praticando as suas leis nos mais diferentes aspectos da vida é salvo e merecerá o elogio e a recompensa e o lugar da recompensa e do castigo é o dia do juízo final. O último dos profetas e mensageiros é o mensageiro de Deus Mohammad (S.A.A.S.) e o Alcorão Sagrado, que foi revelado ao profeta Mohammad (S.A.A.S.).
6) Os Xiitas crêem que Deus, O Altíssimo, é justo e sábio, criou com justiça e sabedoria, e nunca criou algo em vão, seja um objeto inanimado, uma planta, um animal ou um ser humano, esteja isto no céu ou na terra, pois a banalidade contradiz o principio da justiça e da sabedoria, e contradiz a condição divina de Deus, a qual implica afirmar que Ele, glorificado seja, possui absoluta perfeição e não possui nenhum defeito.
7) Os Xiitas crêem que Deus, O Altíssimo, enviou, com sabedoria e justiça, à humanidade, desde que iniciou a vida terrena, os profetas e os mensageiros, cujo se destacaram com a perfeição total e se ornamenta am com a sabedoria e o amplo conhecimento, que foi inspirado neles, através da Revelação Divina, e tudo isto para a orientação da humanidade e como uma orientação a ela, para chegar à obediência e perfeição desejada. Os profetas e mensageiros são os responsáveis pela orientação dos seres humanos para chegarem ao paraíso, e os prepara para a clemência de Deus e Seu agrado, e os mais destacados destes profetas são Adão, Noé, Abrãao, Jesus, Moisés e outros cujo foram mencionados no Alcorão Sagrado ou mencionados na tradição abençoada.
8) Os Xiitas crêem que quem obedecer a Deus e cumprir as suas ordens, praticando as suas leis nos mais diferentes aspectos da vida é salvo e merecerá o elogio e a recompensa, mesmo se for um escravo, e aquele que desobedecer a Deus, O Altíssimo, e praticar as leis e normas que não são divinas, perecerá e merecerá o castigo, mesmo se for um descendente da tribo coraixita, tal como diz a nobre tradição do profeta Mohammad (S.A.A.S.).
Os Xiitas crêem que o lugar da recompensa e do castigo é o dia do juízo final, cujo será o juízo e a balança das ações, o paraíso e o inferno, e tudo isto depois de ter vivido o mundo do túmulo e do Barzakh (o estado de transição entre a morte e a ressurreição). E eles recusam a idéia de reencarnação pois isto foi negado no Alcorão e na Sunnah.
9) Os Xiitas crêem que o último dos profetas e mensageiros é o mensageiro de Deus Mohammad ibn Abdellah ibn Abdelmuttalib (S.A.A.S.), o qual foi protegido por Deus de qualquer erro e falha, e Deus o livrou de qualquer pecado, seja ele grande ou pequeno, antes do profeta receber a revelação ou depois, tanto nas questões ligadas à sua responsabilidade na divulgação ou outras. Deus revelou à Mohammad (S.A.A.S.) o Alcorão Sagrado para que o mesmo se torne a lei da vida humana para sempre, e então, ele (S.A.A.S.) divulgou a mensagem e cumpriu a obrigação e a responsabilidade com sinceridade e veracidade, e nesta caminhada sacrificou o valioso e o não-valioso.
Os Xiitas se ocupam de forma exemplar e significativa no registro da história do mensageiro de Deus (S.A.A.S.), e sua personalidade, atributos, virtudes e milagres são apresentados através de centenas e centenas de autorias e estudos.[1]
10) Os Xiitas crêem que o Alcorão Sagrado, que foi revelado ao mensageiro do Islam Mohammad (S.A.A.S.) através do anjo Gabriel, e que foi coletado por um grupo de companheiros cujo primeiro entre eles foi Ali ibn abi Taleb (A.S.) na própria época do grandioso profeta Mohammad (S.A.A.S.), o que se deu sobre a sua própria ordem, orientação e supervisão. E o Alcorão também foi decorado em seus corações, passando de geração a geração, sendo este o Alcorão que os muçulmanos lêem todos os dias, não importando suas seitas, sem tirar ou acrescentar algo a ele, sem modificá-lo, e os xiitas possuem diversas autorias e obras sobre tal assunto.[2]
[1] Consulte os livros “Al-Ershad” de autoria do Sheikh Al-Mofid, “E’lam Al-Wara be A’lam al-hudah” de autoria de Tabrasi, a coleção “Behar AlAnwar” de autoria de Majlesi e recentemente a coleção “Rasul Al-Mustafa” de autoria de Seyyed Mohsen Khatemi
[2] Consulte os livros “A História do Alcorão” de autoria de Zenjani, “AlTamhid fi Olum Al-Quran” de autoria de Mohammad Hadi Marefah, e outros.