O que causa a morte do ser humano? Será que é a doença? A velhice? E assim por diante as perguntas são frequentes, sendo que as respostas destas perguntas ficam perante os olhos, mas ninguém sabe a realidade da mesma. Zuhair ibn Abi Salami, o poeta da época da ignorância, disse sobre sua dúvida quanto a morte: A morte é como um camelo cego que caminha esbarrando em tudo..
Mesmo a morte sendo uma realidade da qual não há escapatória, seja o indivíduo fi el ou incrédulo, ela permanece sendo um grande enigma que confunde as pessoas, as quais ficam perante ela sem saber o que é, pois há uma pergunta que se repete dentro da mente das pessoas sempre: O que causa a morte do ser humano?
Será que é a doença? A velhice? E assim por diante as perguntas são frequentes, sendo que as respostas destas perguntas ficam perante os olhos, mas ninguém sabe a realidade da mesma.
Zuhair ibn Abi Salami, o poeta da época da ignorância, disse sobre sua dúvida quanto a morte: A morte é como um camelo cego que caminha esbarrando em tudo... E mata tudo que esbarra, mas tudo que escapa vive mais !
A morte não tem uma lei ou regra específica e nem clara. É um fenômeno aleatório, como este camelo cego que anda esbarrando numa noite escura, sendo que aquele em que ele esbarra morre.
A resposta decisiva é o que foi citado no Alcorão Sagrado e também no discurso do Profeta Mohammad (que a paz esteja com ele e sua família purificada), o qual nos trás a última palavra. O Alcorão Sagrado falou a respeito da nossa jornada aqui na Terra desde quando Deus o Altíssimo criou a humanidade do barro, em seguida inspirou o espírito nela, e em seguida levou a vida pelas diferentes gerações sobre a Terra, começando por um líquido débil, passando por uma vida inteira e por fim a hora da partida, que no Alcorão Sagrado é chamada de “Al-Ajal - A morte”, o momento em que a luz se apaga dentro do nosso corpo e o espírito se separa dele, e com isso o ser humano se transforma num mero corpo morto, um cadáver, e as pessoas que ele mais amava o enterram debaixo da terra, da qual todos fomos criados.
Deus o Altíssimo disse no Alcorão Sagrado: “Não é dado a nenhum ser morrer, sem a vontade de Deus; é um destino prefixado...” (C.4 – V.145)
O Mensageiro de Deus (S.A.A.S.) disse: “Ninguém morre sem conquistar aquilo que lhe está prescrito, então temam a Deus e peçam o que é o melhor”.
“Al-Ajal” é o momento apontado ou marcado para acontecer algo. Portanto, o Ajal da dívida é o momento do seu pagamento e o Ajal do homem é o momento de sua morte. Então, a primeira e última resposta sobre a morte é o “Al-Ajal”.
Um poema declara: Se não morrer pela espada, morrerá por outro motivo... As causas podem variar, mas a morte é única. O que se pode aprender dos versículos e das narrativas é que o ser humano possui dois tipos de Ajal, ou seja, destino prefixados.
Primeiro:
o, que é prefixado e indicado por Deus. Este tipo de predestinação não se muda, pois está vinculado ao que Deus disse no Alcorão Sagrado:
Deus o Altíssimo disse no Alcorão Sagrado: “O que possuís é efêmero; por outra o que Deus possui é eterno...” (C.16 – V.96)
Este é o Ajal que não se muda e nem se corrige. Deus o Altíssimo disse no Alcorão Sagrado: “Cada nação tem o seu termo e, quando se cumprir, não poderá atrasá-lo nem adiantá-lo uma só hora.” (C.7 – V.34)
Deus o Altíssimo disse no Alcorão Sagrado: “Porém, Deus jamais adiará a hora de qualquer alma, quando ela chegar, porque Deus está bem inteirado de tudo quanto fazeis”. (C.63 – V.11)
Segundo:
Um Ajal temporário, o qual pode ser adiado ou adiantado. Isso depende muito do grau da obediência de cada ser humano, de seu laço com seus familiares, de alguma oração, caridade ou Sadakah.
Deus o Altíssimo disse no Alcorão Sagrado: “Ele foi Quem vos plasmou do barro e vos decretou um limite, um termo fi xo junto a Ele. E, apesar disso, duvidais!” (C.6 – V.2)
Deus o Altíssimo disse no Alcorão Sagrado: “... A cada destino um veredicto (38). Deus impugna e confirma o que Lhe apraz, porque o Livro-matriz está em Seu poder (39)”.
(C.6 – V.2)
Al-Ma’ad، A Ressurreição ،Assayed Charif Sayed Al-Ámeli (LIÇÕES SOBRE AS CRENÇAS ISLÂMICAS Volume 5 ) , P 83●85.