Uma pessoa doente deve ir ao médico para obter os medicamentos necessários, assim como uma pessoa moralmente doente deve ir a um especialista em tais doenças.
Todo ser humano vem a este mundo puro e sã de mente e alma.
A inveja, a hipocrisia, transgressão e maldade não são aspectos naturais do homem; são sentimentos fortuitos que chegam aos homens por uma série de fatores educacionais e sociais ou a causa dos efeitos das amizades, etc.
O Profeta (S.A.A.S) disse: “todo ser humano nasce com natureza (humana) inata, mas seus pais fazem dele um judeu ou um cristão (isto é, eles mudam suas crenças naturais)˝[1].
De acordo com esta tradição, a espera da misericórdia de Deus deve ser acompanhada pela abstinência do pecado, evitando os vícios e fazer boas obras para que se possa tornar-se digno do perdão e da misericórdia de Deus. Para nos livrarmos do tormento do inferno, devemos primeiro expulsar as causas que nos tornam dignos de tormento e que estão profundamente dentro de nós.
Um professor, um amigo ou uma sociedade malformada influenciam para uma personalidade a ser malformada.
Diante desses efeitos, pode-se estar envolvido em erros intelectuais, vícios e más ações. Esse grupo de erros e pecados corresponde a uma série de doenças, mas tem cura.
O Sagrado Alcorão confirma esta definição e declara que há uma maneira de se recuperar desses males e estados de tensão que são o resultado de lacunas latentes no inconsciente. O Alcorão Sagrado prescreve uma cura mais eficaz quando diz:
"Ó humanos, já vos chegou uma exortação do vosso Senhor, a qual é um bálsamo para a enfermidade que há em vossos corações, e é orientação e misericórdia para os fiéis"[2].
De acordo com o Alcorão Sagrado, esta doença pode ser uma causa de misericórdia e o perdão divino. Deus diz:
"(Que dizem:) Ó Senhor nosso, não desvies os nossos corações, depois de nos teres iluminados, e agracia-nos com a Tua Misericórdia, porque Tu és o Munificiente por excelência"[3].
[1] citado das tradições proféticas mencionadas em Bihâr ul-Anwâr. Vol. 3 p. 278-281.
[2] Alcorão sagrado. C.10, V.57
[3] Alcorão sagrado. C.3, V.8