-E as exigências da era atual, incluindo a grande diferença que ela contém com as realidades das eras passadas, convenceram muitos a parar de imitar e abrir a porta ao ijtihad, e a abandonar aqueles que lhes impõem as abordagens tradicionais da antiga jurisprudência.

O Todo-Poderoso diz: ( Não deverão os crentes sair todos juntos; deve permanecer um contingente de cada grupo, para instruir-se na religião, e assim admoestar a sua gente quando regressar, para se resguardarem.[1] [At-tauba :122]
Você sabia que os sábios e pensadores islâmicos,usaram o versículo acima para inferir na obrigatoriedade de seguir a um Mujtahid em assuntos da religião?
E aquele que em suas ações religiosas não seguir um sábio e as mesmas não estarem de acordo com ensinamento de qualquer um deles que futuramente for asseguí-lo suas ações são consideradas nula?
Ijtihad
Tecnicamente falando, é derivar a decisão legal das fontes jurisprudenciais, é a maneira usada entre os muçulmanos de expandir os conceitos das regras e leis islâmicas ao longo dos tempos, em contraste com aqueles que vão definir seu círculo dentro das decisões declaradas no Alcorão e na Sunnah, Alguns ainda dizem ser secularização e a promulgação de leis profanas pelos teólogos passados Ijtihad é baseado em fundamentos e princípios intelectuais especiais.
Onde as decisões são divididas em fixas e variáveis em uma equação simétrica para as necessidades humanas fixas e mutáveis.
E como a religião islâmica, do ponto de vista do Islã, é a religião final em termo de leis, ijtihad, que deriva suas raízes históricas do Alcorão e da Sunnah, se torna dessa feita o único meio de aplicar regras gerais em relação as questões emergentes e mudança de eventos.
Ijtihad, apesar da diferença na determinação de sua identidade, é um dos conceitos em que todas as escolas islâmicas de pensamento subscrevem a sua obrigatoriedade.
No entanto, as seitas islâmicas, embora tivessem a capacidade convergente de ativar o papel de ijtihad e atender às exigências da realidade e da época, não eram praticamente iguais nos mecanismos de ijtihad, e diferiram em alguns tópicos, principalmente no trabalho com analogia (qiyass) que é proibido pelos imãs de Ahl al-Bayt (que a paz esteja com eles).
E as exigências da era atual, incluindo a grande diferença que ela contém com as realidades das eras passadas, convenceram muitos a parar de imitar e abrir a porta ao ijtihad, e a abandonar aqueles que lhes impõem as abordagens tradicionais da antiga jurisprudência.
incluindo a analogia, e lhes impõem pensar em cuidar de novos meios que lhes permitam assimilar o novo discurso; Já que a jurisprudência ( não é a Sharia), como é o caso de outras ciências, tem suas implicações
filosóficas, verbais, sociais e…
الإمام الصادق عليه السلام:
«إنما علينا إلقاء الأصول وعليكم أن تُفرّعوا».
Imam al-Sadiq, que a paz esteja com ele, disse: “Cabe a nós estabelecer as bases, e a vocês ramificar”.
[1] قوله تعالى: (وَمَا کَانَ الْمُؤْمِنُونَ لِیَنفِرُوا کَافَّةً فَلَوْلاَ نَفَرَ مِنْ کُلِّ فِرْقَة مِنْهُمْ طَائِفَةٌ لِیَتَفَقَّهُوا فِی الدِّینِ وَلِیُنذِرُوا قَوْمَهُمْ إِذَا رَجَعُوا إِلَیْهِمْ لَعَلَّهُمْ یَحْذَرُونَ.