A infalibilidade é uma condição pessoal e algo escondido da visão comum, e ninguém sabe disso exceto o Todo-Poderoso Allah, e aquele cujo conhecimento Allah o inspirou.
Provas do Imamato de Imam Mahdi
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Shaykh Tabarsi (ar) declarou: No debate de Sua Eminência, Hujjat Qa'im Muntazar Sahib az-Zaman, que a paz esteja com ele e seus ancestrais, Saad bin Abdullah Qummi Ashari disse: “Eu me envolvi em um debate com um Nasibi (que odiava Ahlul Bayt) que era o mais astuto entre os debatedores Nasibi. Durante o debate, ele me disse: “Que a morte caia sobre você e todos os seus correligionários. Vocês Rafidis amaldiçoaram os Emigrantes e Ajudantes e negam seu amor pelo Sagrado Profeta, enquanto o Siddiq foi a pessoa mais exaltada entre os companheiros e teve precedência em aceitar o Islam. Não você sabe que o Mensageiro de Allah o levou junto para a caverna na noite da migração devido ao risco para sua vida, assim como ele estava preocupado com sua própria segurança. Porque ele sabia que seria seu califa e sucessor. Portanto, ele queria proteger sua vida como se estivesse preocupado com sua própria segurança. Para que a religião não fosse destruída depois dele. Nessas mesmas circunstâncias, ele fez 'Ali dormir em sua cama, pois ele sabia que mesmo se ele fosse morto, não haveria nenhum problema para o Islam no futuro, porque havia pessoas entre os companheiros que poderiam tomar o mesmo lugar, portanto não deu muita importância a que 'Ali fosse morto.”
Saad diz: Eu respondi, mas as respostas não foram tão eficazes. Então ele disse: “Vocês, Rafidis, dizem que o primeiro e os segundos califas eram hipócritas e vocês apoiam isso com o que aconteceu em Lailatul Uqbah.” Então ele disse: “Venha, vamos ver se eles aceitaram o Islam de boa vontade e felizes, ou se foi sob coação e pressão?”
Aqui eu não dei nenhuma resposta, porque se eu dissesse que foi sob coação, não seria correto, já que o Islam naquele tempo não era dominante, e se eu dissesse que aceitaram de bom grado, isso negaria sua hipocrisia. eu voltei deste debate com o coração pesado, peguei um papel e escrevi quarenta perguntas difíceis para mim, e disse a mim mesmo que as entregaria ao representante de Abu Muhammad Hasan bin 'Ali Askari (as) (ou seja, Ahmad bin Ishaq, que residia em Qom). Mas quando fui até ele, descobri que ele partiu em uma jornada. Eu parti atrás dele, e quando o alcancei, contei-lhe tudo o que havia acontecido.
Ahmad bin Ishaq disse-me: Venha, vamos juntos a Surre man Raa (Samarrah) e perguntaremos ao nosso mestre, Hasan bin 'Ali (as) sobre isso. Então eu o acompanhei a Surre Man Raa até chegarmos à casa de nosso mestre, e pedimos permissão para entrar, que nos foi dada e então entramos. Ahmad bin Ishaq tinha consigo uma bolsa de couro que ele havia escondido dentro de sua capa tiberiana (romana). A bolsa continha cento e sessenta pequenas bolsas contendo moedas de ouro e prata. Cada bolsa estava lacrada com o selo do remetente. Quando nossos olhos caíram sobre o rosto elegante de Sua Eminência, Abu Muhammad al-Hasan bin 'Ali (as), vimos que seu rosto parecia uma lua cheia. Uma criança estava sentada em seu colo. Ele era muito bonito, como uma estrela de Júpiter, tinha lindas mechas de cabelo.
Na frente do Imam foi colocada uma romã dourada, decorada com joias e pedras preciosas; foi apresentada por um cavalheiro afluente de Basra. O Imam estava segurando uma caneta e escrevendo algo no papel. Sempre que a criança pegava sua mão, ela jogava a romã e o pequeno a perseguia e a trazia de volta. Nesse ínterim, ele escrevia o que quisesse.
Então Ahmad bin Ishaq abriu a capa e a bolsa de couro diante do Imam Hadi (as) [um título do Imam Hasan Askari (as)]. Sua Eminência lançou um olhar sobre a criança e disse: “Remova os selos com os presentes de seus xiitas e amigos”. Foi perguntado: “Ó meu mestre, é lícito que uma mão pura deve se estender para presentes impuros e dinheiro sujo?” Sua Eminência pediu a Ahmad bin Ishaq que retirasse o conteúdo da bolsa para que o lícito e o ilícito fossem separados. Ele fez isso. A criança disse: “Isto é de fulano de tal localidade de Qom, contendo 62 dinares provenientes das vendas de uma casa, e herança de seu pai, 45 dinares, e com o dinheiro de seis vestidos, 40 dinares, e do aluguel de três lojas no valor de três dinares”. Nosso mestre disse: “Você tem razão, meu filho. Agora diga-nos o que há de ilegal nisso?” A criança disse: “Há um dinar nesta bolsa que foi cunhado em Ray por fulano de tal. Metade de sua inscrição está gasta; seus três cantos estão quebrados, de modo que seu peso é reduzido em 1,5 Daniqs. Esse valor é ilegal porque o remetente desta bolsa tal ano, e em tal mês, deu um tecelão que era seu vizinho, um monte e um quarto de algodão velho para fiar. Aquele algodão foi roubado do tecelão que o informou sobre isso, mas ele não aceitou sua versão e em seu lugar pegou um monte e meio do algodão mais macio. Então ele ordenou que uma vestimenta fosse feita para ele com esse material”
Ahmad bin Ishaq então desamarrou a bolsa e retirou dela o dito dinar, com suas bordas quebradas. Então ele pegou outra bolsa. A criança disse: “Essa é de fulano de tal localidade de Qom, contendo 50 dinares. Não nos convém tocá-los de forma alguma.” Ahmad bin Ishaq perguntou: “Por quê?” Ele respondeu: “É produto da venda de trigo com o qual o remetente pagou aos seus fazendeiros, mas enquanto dava, ele mediu alguns com uma medida correta e alguns com uma medida adulterada.”
O Imam Hasan Askari (as) disse: “Você está certo, meu filho.” Então disse: “Ó Ibne Ishaq, pegue essa bolsa e devolva ao remetente e diga a ele para dar o dinheiro ao seu verdadeiro dono, ou seja, aqueles fazendeiros, pois nós não precisamos desse dinheiro.” Naquele momento ele disse: “Dê-me a vestimenta enviada pela velha senhora”. Ahmad bin Ishaq disse: “Eu esqueci lá fora.” E saiu para procurá-la....
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Mikyal al Makarim VOL.1 - p 20 .