Conduta islâmica, Boas Condutas X

11:03 - 2022/08/14

Quanto às excelências de conduta do Profeta (S.A.A.S.), elas foram divulgadas em todos os idiomas da terra, e também foram comentadas com honra. Basta para isso o elogio de Deus, o Altíssimo. Ele disse: “Certamente, és de nobilíssimo caráter.” Eis algumas passagens que versam sobre isso:

Conduta islâmica, Boas Condutas X

Conduta islâmica, Boas Condutas X

13. O Amor aos Pobres
Entre a sublimidade de conduta do Profeta (S.A.A.S.) está o seu amor excessivo aos pobres. Ele foi pai, fortaleza, refúgio e gruta para eles. Eles encontraram sob a proteção de sua assistência uma piedade indescritível. Foram transmitidas muitas histórias de sua benevolência para com eles.
Ele lhes destinou uma parte específica dos bens dos ricos, instituindo o zakat para ser distribuído entre eles.
Ele costumava suplicar a Deus, o Altíssimo, para ressuscitá-lo junto com eles. Abu Said relatou que ouviu o Mensageiro de Deus (S.A.A.S.) suplicar: “Ó Deus meu, faça com que eu viva pobre, recolha-me pobre e ressuscita me pobre. Certamente, o mais pobre dos pobres é quem for pobre no mundo e castigado na Outra Vida.”[1]

Anas relatou que o Profeta (S.A.A.S.) disse: “Ó Deus meu, faça com que eu viva com os pobres e me ressuscite no grupo dos pobres no Dia da Ressurreição.” Aicha perguntou-lhe: “Por que ó Mensageiro de Deus?” Ele respondeu: “Eles ingressarão no Paraíso antes dos ricos por quarenta anos. Ó Aicha, não deixe que o pobre volte, mesmo que seja com um pedaço de tâmara. Ame os pobres, e se aproxime deles, que Deus a aproximará no Dia da Ressurreição.”[2]

14. A Justiça
Quanto à justiça, é uma das características mais sublimes do Profeta (S.A.A.S.). Ele nasceu com essa característica. É um dos mais importantes artigos de sua nobre missão que objetiva a divulgar a justiça social entre as pessoas. Um beduíno ignorante, uma vez, lhe disse: “Seja justo, ó Mohammad”. Ele lhe respondeu: “Calma! Quem será justo se eu não for? Estarei perdido se não for justo.”[3]

Fazia parte de sua justiça o fato de não condenar ninguém por causa da acusação de outrem; não acreditava em ninguém a dano a outrem. Ele espalhou a justiça entre as pessoas em todos os seus sentidos. Não preferia um em detrimento a outro. Ele igualou a todos nos direitos e deveres, não preferiu ninguém. Ele estabeleceu sua organização na mais fabulosa imagem de justiça, que garante a vida das pessoas, a proteção de seus direitos, sua segurança e prosperidade.[4]

Livro: A conduta do Profeta Mohammad (S.A.A.S.) e seus Ahlul Bait (A.S.)
 

 

[1] Livro Mustadrak Al Hákim: V. 2 – P. 56

[2] Livro Sahih At Tirmizi. V. 2 – P. 56

[3] Livro Acha Chafá: V. 1 – P. 223

[4] Livro Hayát Mohammad. V. 1 – P. 106

 

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