-Neste artigo vamos falar do colapso da instituição familiar como uma das consequências da liberdade da mulher ao modelo, segundo a versão dos movimentos feministas.

Feminismo e colapso da instituição familiar
Após a Revolução Industrial, particularmente durante a Segunda Guerra Mundial e a morte de milhões de homens da Sociedade Europeia, a escassez da força de trabalho e os salários muito altos dos homens que trabalhavam nas fábricas, levantaram o lema da liberdade das mulheres e seus direitos.
Nessa época, as fábricas se encheram de mulheres que cobravam 50% menos que os homens.Na aparência, se reduziu a dependência da mulher ocidental de seu marido; ela tinha sua própria renda que lhe assegurava o futuro em termos financeiros.
Mas a verdade era que assim tiraram a mulher-fundamento de calma e da família- da casa e a submeteram a uma exploração silenciosa.
Will Durant, historiador e filósofo americano, menciona essa realidade em seu livro" Prazeres da filosofia "e diz: "a liberdade da mulher é um dos efeitos da Revolução Industrial". Esta liberdade, que coincidiu com o surgimento do movimento feminista, separou a mulher da família, preparando o terreno para o colapso desta importante instituição no mundo ocidental.
A instituição familiar é uma das mais nobres e antigas instituições nas sociedades humanas e cobre uma das necessidades mais naturais e sustentáveis do ser humano.
Feminismo e colapso da instituição familiar
A tranquilidade é uma das necessidades mais importantes do homem que Deus, o Altíssimo, cobriu com a criação de casais e, para regularizar a satisfação desta necessidade, autorizou uma fórmula: a formação da família. A instituição familiar é o primeiro elo da criação de uma sociedade humana e o primeiro centro de formação e educação da próxima geração. A mãe é o principal eixo desta instituição na qual a próxima geração aprende suas ações e lições sociais.
Nas últimas décadas, a penetração de pensamentos feministas entre as mulheres ocidentais e sua presença em papéis inconformados com sua natureza feminina, tem provocado que se menospreze a importância da família no Ocidente e se mine o papel maternal da mulher, daí que tenham aumentado os matrimônios extraoficiais e ilegítimos, frequentes divórcios e nascimento de filhos ilegítimos, a formação de famílias monoparentais, além disso, abonou o terreno para o surgimento de uma geração vulnerável e com tendência à violência. Os números publicados a esse respeito apontam a essa realidade.
De acordo com os resultados do, uma investigação realizada em 2015, nos Estados Unidos, como média, cada 6 segundos uma pessoa tem intentado divorciar-se; e a taxa de divórcio nesse país tem sido de 53%. Na França, conhecida como o paraíso dos amantes e onde cada quem sonha em caminhar com seu parceiro pela rua Champs Elysees, o índice de divórcio é de 55%.
Na Inglaterra também a taxa do primeiro matrimônio tem chegado seu nível mais baixo desde 1889, enquanto a taxa de divórcio se tem multiplicado por seis. Os divórcios para a sociedade britânica custam 4 bilhões de esterlinas a ano.
Em um relatório publicado pelo World Atlas, relaciona o estilo de vida das pessoas com o aumento da taxa de separações, e assinala que a redução das características humanas, a desonestidade, a falta compromisso com a ética e a perda da confiança tiveram um papel considerável no aumento das separações.
Feminismo