-A violência contra a mulher é um dos casos mais extensos de abuso dos Direitos humanos no mundo de hoje, que além de gerar muitos problemas individuais e sociais, criou uma barreira no caminho do progresso das sociedades.
A violência social contra a mulher no ocidente
O aumento da violência social contra a mulher no Ocidente é uma das consequências do feminismo. Em um relatório, a Anistia Internacional classificou a violência contra as mulheres como o mais extenso e mais global exemplo de violação dos Direitos humanos.
Desde já, apesar da ampla propaganda da mídia ocidental, as mulheres dos países em desenvolvimento e com sistemas tradicionais não são as únicas pessoas que sofrem com a violência, mas também as mulheres ocidentais se sentem inseguras por causa dessas anomalias sociais.
O crescente número de violência contra as mulheres no Ocidente e seu sentimento de insegurança em suas respectivas sociedades, preocupa muitas organizações de direitos humanos ocidentais. No artigo anterior falamos sobre este assunto, agora neste artigo vamos continuar.
Em uma resolução, a Organização Mundial da Saúde (OMC) descreveu a violência contra as mulheres da seguinte maneira: "qualquer comportamento violento e associado ao gênero que cause dano físico e psicológico ou sofrimento da mulher. Semelhante conduta pode ocorrer em público ou em segredo, recorrendo à ameaça, coerção ou a negação absoluta à vontade e à liberdade".
A violência social contra a mulher no ocidente
Todo tipo de violência pode comportar várias consequências físicas ou psicológicas. Estresse, depressão, medo, diminuição da autoconfiança, obsessão, transtorno na hora de comer e na hora de dormir, reprochar a si mesmo e transtorno ao estabelecer relação, destacam entre os sintomas psicológicos da violência contra a mulher. A ruptura, danos a órgãos internos, doenças inflamatórias, suicídio e homicídio figuram entre as outras consequências físicas e mortais da violência.
A OMC colocou o controle da violência contra a mulher entre suas prioridades, já que infligem sérios danos à sua saúde física e psicológica. A violência tem diferentes tipos, um dos quais é a que se pratica contra a mulher no ambiente social e fora de casa.
As provas existentes indicam que a mulher nas sociedades ocidentais não goza da segurança necessária. Por exemplo, segundo a pesquisa feita pela Universidade George Mason nos EUA, de cada três mulheres norte-americanas, uma foi objeto de assédio sexual ao longo de sua vida.
Segundo esses números, 19,3% das mulheres são violadas pelo menos uma vez durante sua vida. Além disso, cerca de 43,9% das mulheres americanas são vítimas de violência sexual na sua vida. Com base nos números fornecidos pelo portal RAINN, em média, 293 mil violações sexuais são registradas anualmente para as pessoas com mais de 12 anos.
De acordo com este relatório, 68% das violações não são relatadas à polícia, e 98% dos estupradores não é encarcerado nem um só dia. Esta estatística comovente aponta para a ineficácia do sistema de seguridade social dos Estados Unidos. A este respeito, também foi apresentada uma estatística considerável sobre a situação da mulher numa Europa que reclama defender os direitos femininos.
De acordo com relatórios, em cada 4 mulheres na Suécia, uma é violada, o que parece ser um número muito doloroso. As estatísticas também indicam que, de cada 5 mulheres britânicas, uma experimentou violência sexual antes de completar 16 anos.Entretanto, segundo a imprensa britânica, apenas se revela uma pequena parte da violação sexual nas universidades da Inglaterra, e os números declarados não são reais.