-Embora tenham passado muitos anos da Revolução Industrial e apesar dos slogans do mundo ocidental sobre a igualdade de gênero, as mulheres seguem sendo discriminadas no ambiente de trabalho, desde diferenças salariais até a atribuição de empregos triviais e sem promoção. As estatísticas e as provas disponíveis confirmam esse fato.

As mulheres e discriminação no ambiente de trabalho
Depois a Revolução Industrial, a demanda por mão de obra aumentou dramaticamente, e as fábricas no mundo industrializado exigiram maior força laboral. Os empregadores naturalmente exigiam mão de obra barata, o que colocou o emprego das mulheres no mundo ocidental no centro das atenções.
O historiador americano Will Durant escreve sobre isso: "As mulheres eram trabalhadoras mais baratas e os empregadores as preferiam a homens rebeldes e caros".
Uma dos temas mais importantes sobre a desigualdade de gênero no mundo ocidental hoje é que as mulheres empregadas recebem menos do que os homens. Ruth Pearson, professora da Universidade de Leeds, na Inglaterra, diz: "Embora todas e cada uma das trabalhadoras sentem a liberdade pessoal por ter renda independente e aumento da independência econômica, todas elas sabem que o que ganham é muito menos do que os homens ganham".
Nas últimas décadas, houve bons avanços em alguns países ocidentais, incluindo os escandinavos, e na Austrália, em termos de igualdade de gênero, particularmente na educação e no emprego, mas as mulheres ainda ganham menos que os homens, e é improvável que podem gozar das oportunidades de promoção.
Segundo o Fórum Econômico Mundial (WEF), a Islândia está classificada como o melhor país em termos de igualdade econômica entre diferentes gêneros, já que a relação do salário da mulher respeito do homem em ocupações iguais, é alta, mas, mesmo assim, essa relação é de 75%. Além disso, a suécia ocupa o quarto lugar na lista do WEF, com um alto nível de igualdade salarial.
As mulheres e discriminação no ambiente de trabalho
Na Suíça, enquanto as mulheres estudam tanto quanto os homens, e onde o índice de participação feminina aumentou significativamente, o salário das mulheres no mercado de laboral segue sendo mais baixo que o dos homens.
As restrições para alguns trabalhos e o salário mais baixo fizeram que as mulheres suíças se inclinam mais a trabalhar a tempo parcial. Atualmente, a brecha salarial entre homens e mulheres na Suíça é de cerca de 7% a favor dos primeiros.
No Canadá, apesar de esforços múltiplos para reduzir a desigualdade salarial entre homens e mulheres, atualmente em trabalhos em tempo completo, às mulheres recebem 88 centavos e os homens, um dólar por hora, como média.
A organização para a cooperação e o desenvolvimento econômico (OCDE), que publica periodicamente estatísticas sobre o desempenho econômico dos Estados Membros, assim como os resultados da investigação econômica sobre as perspectivas da economia global, difundiu recentemente um relatório onde diz que, nos últimos cinco anos, houve muito poucos avanços na eliminação das desigualdades jurídicas entre ambos os sexos nos países membros.
Na França, As mulheres ganham em média 10% menos que os homens. Segundo o escritório do Censo dos EUA., e ao comparar o salário médio de homens e mulheres em ocupações iguais e com as mesmas horas de trabalho, a diferença salarial para os homens nos EUA era uma média de 22% em 2014.
A diferença salarial entre homens e mulheres nas sociedades ocidentais não se limita ao setor público, senão que se estende até ao cinema. Em 2014, o salário total de dez melhores atrizes de Hollywood foi de 226 milhões de dólares. Mas os homens tinham melhores condições, já que os dez melhores atores masculinos ganharam quase o dobro das mulheres: 419 milhões de dólares.