-Com o surgimento da época industrial e construção de fábricas e indústrias modernas, as atividades econômicas experimentaram algumas mudanças, por exemplo, a presença das mulheres nos âmbitos econômicos e em um ambiente diferente do passado. Neste artigo vamos falar mais sobre As mulheres e desigualdade de gênero nos empregos.

As mulheres e desigualdade de gênero nos empregos
Continuação do artigo anterior:
De acordo com uma recente investigação feita pela Universidade de Chicago, nos EUA, dez anos após se formar mulheres da universidade, só metade delas quer ter filhos. Segundo outro estudo, só 7% das mulheres americanas querem voltar a seu trabalho após dar à luz. Também na Suíça, 40% das trabalhadoras não têm filhos, e muitas delas adiam a maternidade durante anos.
Para as famílias pobres, trabalhar e ter filhos em simultâneo, se tornou um grande pesadelo. Criar filhos impõe um alto custo ao orçamento familiar, pelo que muitas famílias preferem não ter filhos.
Perder o trabalho após ter um bebê também se traduziria em uma crise financeira para a família. De acordo com uma especialista iraniana, hoje em dia, nas sociedades ocidentais, o emprego das mulheres fora do lar é amplamente considerado como seu principal papel. E o papel conjugal e materno e a manutenção das tradições culturais se consideram um assunto secundário. Mesmo assim, as mulheres enfrentam discriminação laboral por ser mães.
No entanto, vale a pena notar que o preço de levar as mulheres ao mercado de laboral sob o pretexto da igualdade de gênero são as creches onde são criadas crianças que dependem mais de seus instrutores do que de seus pais e que, no futuro, se tornam pessoas frias e distantes. E os pais que deixam seus filhos em creches, devem esperar que os mesmos, quando já são adultos, os deixem em um lar de idosos, devido ao seu emprego, rendas e para manter sua posição.
As mulheres e desigualdade de gênero nos empregos
Um estudo feito pelo Instituto caritativo da sociedade infantil britânica mostra que 60% das mães trabalhadoras acreditam que não têm tempo suficiente para cuidar de seus filhos. 74% dos pais americanos também sofrem com esse problema.
Muitas crianças nos países ocidentais sofrem por não ter a mãe ao seu lado. É claro que em alguns países têm adotados medidas para resolver este problema. Por exemplo, na Áustria, República Checa, Finlândia e a Hungria paga o salário de três anos às mães empregadas com filhos. A situação nos EUA é inferior aos padrões de outros Estados Membros da organização para cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Os Estados Unidos, dedica só 0,5% de seu Produto Interno Bruto aos programas de proteção infantil. Esse número é de 1, 3% na França e 2, 7% na Dinamarca.
Na maioria dos países europeus, a licença é concedida maternidade com salário, mas em alguns países é de curta duração: no Reino Unido, as mulheres desfrutam de só 12. 2 semanas de férias; na Austrália 7.6 semanas. O interessante é que, EUA., o mesmo que o país africano da Nova Guiné é um dos países que ainda não aprovou nenhuma lei nacional para proteger a segurança no laboral das fêmeas após do pós-parto.
Recentemente, nos EUA, as mulheres podem utilizar Licença de maternidade com salário por quase 15 dias. Ivanka Trump, filha do presidente norte-americano, propôs recentemente pagar o salário de 6 semanas para a licença de maternidade.
Assim as coisas, pode-se dizer que a falta de apoios necessários às mães trabalhadoras pôs em perigo a segurança laboral das mulheres nos países ocidentais que afirmam defender os direitos femininos. Na opinião dos especialistas, num sistema jurídico e num sistema legislativo eficazes, é necessário que, tendo em conta as diferenças naturais entre homens e mulheres, se contemple uma série de facilidades ocupacionais para as mulheres, a fim de recuperar os seus verdadeiros direitos.
"Desigualdade de gênero"
Foi traduzido do site: https://parstoday.com/es/radio/programs