O Faraó e a conspiração de matar MOISÉS

23:30 - 2022/12/11

Pastores robustos estavam guiando seus rebanhos para o poço. Mussa olhava para eles. O Horizonte ocidental estava avermelhado e com um tom alaranjado. Enquanto Mussa contemplava atentamente a natureza, sentiu seu esplendor invadir seu coração. Ele esqueceu suas dores e seu cansaço. Sua alma se fundiu aos átomos do vasto universo. Sua jornada, que durou um mês, fortaleceu sua fé. Fez seu coração se abrir para receber grandes verdades. Mussa ouvia o balido das ovelhas guiadas para o único poço no deserto. Os pastores gritavam. Eles competiam para chegar primeiro à água com seu rebanho. Mussa teve uma nova visão de opressão. Viu que os fortes chegavam primeiro a água. Quanto aos fracos, tinham que esperar. Tinham que suportar o sofrimento da espera e da amargura com paciência. Os robustos pastores enchiam os recipientes para seu rebanho.

MOISÉS

A conspiração

O Faraó e seus oficiais planejaram algo contra Mussa no palácio. O Faraó pensava que Mussa era a pessoa prometida para destruir seu império. Supôs então que Mussa não pararia de espalhar seus perigosos pontos de vista. Antes que seus espiões o informassem, o Faraó soube que tinha sido Mussa o assassino do egípcio. Por isso, o Faraó decidiu matá-lo a qualquer custo. Havia um bom homem egípcio. Este homem gostava de Mussa. Isto porque Mussa possuía distintas qualidades como a bravura, fazendo o bem e auxiliando os fracos. O bom egípcio correu à cidade para procurar por Mussa. Ele entrou na cidade. Perguntou as pessoas sobre Mussa até encontrá-lo. Alertando-o, disse: “Mussa, os oficiais estão planejando assassiná-lo. Portanto eu o aconselho a sair da cidade.”

Mussa não tinha tempo para esperar. Ele achou que o Faraó o mataria, assim, decidiu partir rápido do Egito. Ele atravessou o Nilo e dali se dirigiu para o leste e em seguida para o Canal de Suez. Ele tinha a intenção de alcançar a terra de Madyan. Mussa olhou para o céu e disse humildemente: “Que meu Senhor me guie para o caminho certo!” A polícia do Faraó procurou por Mussa em todos os lugares. Porém, ele estava cruzando os desertos e os caminhos montanhosos entre o Mar Vermelho e o delta do Nilo.

O Caminho para Madyan

O Sinai estava coberto de areia, Mussa estava só naquelas paragens montanhosas nas imediações do litoral do Mar Vermelho. Trinta dias se passaram, e Mussa ainda estava atravessando o deserto do Sinai. Ele cruzava dezenas de milhas a pé, a cada dia, portanto, seus pés incharam. Mussa se alimentava apenas de ervas silvestres. O sol estava prestes a se pôr quando Mussa chegou a terra de Madyan. Mussa contemplou o imenso vale. Ele se sentou numa pedra sombreada por um arbusto. Depois da longa caminhada, Mussa estava exausto. O sol se punha.

Pastores robustos estavam guiando seus rebanhos para o poço. Mussa olhava para eles. O Horizonte ocidental estava avermelhado e com um tom alaranjado. Enquanto Mussa contemplava atentamente a natureza, sentiu seu esplendor invadir seu coração. Ele esqueceu suas dores e seu cansaço. Sua alma se fundiu aos átomos do vasto universo. Sua jornada, que durou um mês, fortaleceu sua fé. Fez seu coração se abrir para receber grandes verdades. Mussa ouvia o balido das ovelhas guiadas para o único poço no deserto. Os pastores gritavam. Eles competiam para chegar primeiro à água com seu rebanho. Mussa teve uma nova visão de opressão. Viu que os fortes chegavam primeiro a água. Quanto aos fracos, tinham que esperar. Tinham que suportar o sofrimento da espera e da amargura com paciência. Os robustos pastores enchiam os recipientes para seu rebanho.

Enquanto isso, duas jovens apareceram. Elas retinham seus rebanhos. Esperavam os pastores terminarem de dar de beber a suas ovelhas. Como de costume, Mussa correu para ajudá-las. Ele esqueceu da dor de suas pernas inchadas. Caminhou até elas e perguntou educadamente: “Qual é o problema?” As jovens responderam: “Não daremos água a nosso rebanho até que os pastores retirem suas ovelhas e nosso pai é um ancião.” Mussa estava muito cansado e faminto, entretanto, a hombridade havia criado uma grande força em seu coração. Ele pegou o balde e o lançou dentro do poço. Os pastores ficaram de pé olhando para o forasteiro e seus músculos fortes. Mussa encheu o recipiente com água. Assim, as jovens deram de beber a seu rebanho. Elas estavam contentes. Naquele dia chegariam cedo em casa. Seu pai, o ancião, era o Profeta Shu’aib (A.S.). Ele viu suas filhas chegando mais cedo. Ele perguntou surpreso: “O que aconteceu?” Uma das filhas respondeu: “Um bom rapaz veio a nós. Eu acho que é um forasteiro. Ele teve pena de nós e ajudou-nos a dar de beber ao rebanho.” A outra acrescentou: “Pai, ele parecia estar exausto e faminto.” O pai disse: “Filha, peça a ele que venha à nossa casa para receber seu pagamento.”

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