Estilo de vida ocidental, o consumismo II

11:30 - 2022/12/31

-O estilo de vida é um dos temas da sociologia e um ramo da cultura que, devido à sua importância na vida de hoje, tocou as sensibilidades em todas as dimensões sociais, de modo que os governos atuais prestam alguma atenção a isso. O consumismo é um dos principais indicadores do estilo de vida no Ocidente. Neste artigo vamos falar sobre o consumismo.

Estilo de vida ocidental, o consumismo II

Estilo de vida ocidental, o consumismo 

Continuação do artigo anterior:

O sistema capitalista, portanto, decidiu criar seu próprio mercado, mudando para isso o pensamento das pessoas sobre o consumo. Isso se fez através de propagandas generalizadas, criando a sensação de necessidade de consumir mais em diferentes sociedades. Assim, se formou o fenômeno do consumismo.

Os sintomas desse fenômeno vieram primeiro no Ocidente no final do século XIX. Com o início da embalagem, a publicidade e a marca, o mercado de vendas experimentou uma revolução e surgiu a possibilidade do consumismo moderno. Nesta abordagem, O consumo não é feito de acordo com a necessidade, senão que de acordo com a petição das pessoas.

As pessoas se esforçam para comprar coisas que conhece através da publicidade e dos meios audiovisuais. O consumismo definido como a tendência de comprar bens e serviços que o indivíduo talvez nem mesmo possa pagar, mas vive em uma sociedade onde o uso desses serviços representa dignidade e valor pessoal.

Segundo o teórico francês Jean Baudrillard, a publicidade por trás de molduras de vidro, formam comportamentos de consumismo e assim formam a personalidade das pessoas. Em sua opinião: "hoje em dia, em muitas sociedades, as identidades das pessoas são determinadas pelo seu consumo, que marca usam em eletrodomésticos, esportes, roupas, alimentos, etc., determinam e dirigem sua identidade.

É aqui donde  o consumo se torna uma questão social e cultural e está vinculado às dimensões da identidade humana e às atividades da vida diária; e se torna um símbolo de dignidade, harmonia com uma classe particular de sociedade e, no final, no estilo de vida".

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Estilo de vida ocidental, o consumismo 

O sociólogo iraniano e professor universitário Morteza Quelich acredita que muitas pessoas que têm uma tendência consumista e se dedicam a consumir para alcançar identidade social e para se mostrar a si mesmos. Essas pessoas na realidade, de alguma maneira, caíram na armadilha do sistema capitalista", diz O especialista.

A cultura do consumismo também inclui conceitos como o individualismo que reproduzem no marco do estilo de vida. O tipo de roupa, a maneira de falar, o tempo livre, as preferências para comer e beber, a decoração da casa e o estilo arquitetônico, o modelo do carro, etc., se consideram indicadores da individualidade e do gosto do consumidor.

Tudo isso é em realidade parte do estilo de vida que é determinado pelo consumo. O estilo de vida ocidental é individualista. Os individualistas acreditam que, a outorgar a máxima liberdade e autoridade aos indivíduos, seus interesses são bem preservados e o indivíduo poderá escolher os objetivos e os meios para alcançar interesses em um ambiente livre, sem sentido de responsabilidade. Em outras palavras, o indivíduo é o melhor juiz de seus interesses.

O resultado desse tipo de individualismo é o narcisismo, que é, o fator mais importante para a irresponsabilidade em relação a vários problemas sociais, incluindo o meio ambiente e as gerações subsequentes pelo consumo excessivo. O prazer material, especialmente o prazer instantâneo, é uma nova definição de felicidade nos países desenvolvidos e o consumo generalizado é um de seus ingredientes naturais.

O homem moderno se concentra no benefício e prazer. Na lógica do sistema capitalista, o prazer e interesse implicam a prosperidade e o bem-estar. Agora, a questão é se o homem ocidental, apesar de seu progresso e prosperidade, se sente mais satisfeito e feliz? Um economista diz: "Alegamos que agora temos muito tempo livre.

Criamos uma sociedade onde as pessoas trabalham 8 horas ou mais, enquanto nem sequer têm tempo suficiente para comer. Falta-lhes tempo para tudo. Porque lhes criou tantas necessidades amplas e diversificadas que estão tontas por essa enorme variedade e já não têm nenhum sentido de felicidade, paz e comodidade. A sociedade tem muitas facilidades agora, mas a vida se fez mais difícil e complexa", conclui o especialista.

Foi traduzido do site: https://parstoday.com/es/radio/program

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