-É confrmado que ninguém se igualou a ele dentre a família profética nem entre os companheiros do Mensageiro de Deus. Ele foi único nas virtudes e na sublime personalidade. Deus, o Altíssimo, destingiu-o e o preferiu a muitos de Suas criaturas.
A Igualdade de Imam Ali
Dentre a excelência de conduta do Imam (A.S.) está o estabelecimento da igualdade entre as pessoas durante o seu governo. Eis alguns aspectos disto:
a) A Igualdade na Concessão
A sublimidade do Imam (A.S.) foi o seu sentimento de igualdade. Ele igualou a concessão aos muçulmanos e aos cristãos, habitantes da nação islâmica. Ele não dava preferência ao coraixita sobre outro[1], a questão que lhe causou o afastamento dos capitalistas coraixitas, que declararem a rebeldia
contra o seu governo. De qualquer forma, o Imam contrariou com a sua política o que Omar havia
feito, pois último deu preferência a certas classes da sociedade sobre outras. Essa política foi criticada pelos economistas e por outros. Isso foi citado no nosso livro: “A Vida do Imam Hussein Ibn ‘Áli (A.S.)”.
A Excelência Conduta do Imam Ali II
b) A Igualdade Perante o Código
O Imam (A.S.) obrigou os seus funcionários e os governadores das províncias a aplicarem a igualdade justa entre as pessoas na aplicação da lei. Ele disse em uma de suas cartas a alguns de seus funcionários: “Curva tuas “asas” (em humildade) perante os teus súditos. Encara-os com um sorriso largo, e mantém-te leniente em comportamento com eles. Trata-os com igualdade quando os olhares, quer seja de soslaio, quer seja de frente, quando lhes anunciares algo ou os cumprimentares, para que os fortes não esperem transgressão da tua parte, e os fracos não percam a esperança na tua justiça.”[2] Certamente, essa é a justiça que proporciona felicidade às pessoas, à sombra da qual a misericórdia e a prosperidade são alcançadas.
c) A Igualdade nos Direitos
Dentre os aspectos da igualdade justa que o Imam (A.S.) anunciou nos dias de seu governo temos a igualdade dos cidadãos nos direitos e nos deveres. Ele não impunha um dever apenas ao fraco, mas todos eram iguais perante a sua justiça.[3]
[1] Livro Tarikh Al Ya’coubi. V 2 – P. 129
[2] O Método da Eloqüência (Nahjul al-Balagha), pág. 324, tradução, Samir El Hayek
[3] Enciclopédia do Imam, Príncipe dos Fiéis, Áli Ibn Abi Tálib (A.S.). V. 11 – P. 29