​​​​​​​Os danos do olhar materialista do Ocidente á vida I

15:30 - 2023/01/01

-A urbanização, em seu conceito contemporâneo, é um dos fenômenos que se formou após o Renascimento e a Revolução Industrial no Ocidente. Se quisermos avaliar o impacto das cidades ocidentais modernas no estilo de vida de seus residentes, a evidência sugere que, apesar das muitas oportunidades disponíveis, as pessoas que vivem nas cidades geralmente não se sentem confortáveis ou felizes. Neste artigo vamos falar sobre os danos do olhar materialista do Ocidente para a vida.

Os danos do olhar materialista do Ocidente para á vida 

Os danos do olhar materialista do Ocidente á vida 

Antes da Revolução Industrial, as cidades se construíam cerca dos centros religiosos como as igrejas, mas, com a formação do sistema capitalista no Ocidente, os centros econômicos e comerciais se converteram no eixo da mobilidade urbana. Com o passar do tempo, as instalações materiais se concentraram nas cidades.

Se construíram grandes complexos residenciais e arranha-céus, que aplanaram o terreno para o negócio, instalações de lazer e uma variedade de atividades de lazer e entretenimento. E se proporcionou aos cidadãos ocidentais instalações modernas, como Telefone, Televisão, Internet e comunicações via satélite. Hoje em dia, nos países capitalistas existem benefícios materiais próprios de viver em uma cidade e suas atrações fascinam o indivíduo.

Mas, surge a pergunta O homem tem conservado a essência da vida no meio deste programa tão ocupado?

Do ponto de vista de sociólogos como Henri Lefebvre (sociólogo francês), na vida cotidiana dos cidadãos ocidentais, a alienação está oculta.

Esses especialistas criticam que o consumo, a lucratividade e a satisfação de falsas necessidades se tem imposto às necessidades reais e argumentam que a vida cotidiana na cidade capitalista Se converteu uma repetição chata.

Os danos do olhar materialista do Ocidente á vida I

Os danos do olhar materialista do Ocidente á vida 

Em tal sociedade, os seres humanos baseiam sua vida cotidiana em assuntos mundanos e não acessam o verdadeiro conhecimento, de modo que a sociedade se afasta de qualquer criatividade e prosperidade.

Se pode dizer que, durante este período, ocorreram mudanças no estilo de vida do homem ocidental, das quais provêm as crises urbanas existentes. Hoje, nos 7000 anos de história de vida das cidades, enfrentamos um novo fenômeno chamado "doença do desenvolvimento". Transtornos mentais associados com o crescimento da urbanização, à alta velocidade das mudanças e à forma predominante de interação social no Ocidente.

Andreas Meyer-Lindenberg, diretor do centro de saúde Mental em Mannheim, Alemanha, adverte que após o aumento do número de pessoas com doenças mentais. Segundo ele, não se está atendendo adequadamente o surto dessas doenças. O barulho, a agitação e a alta velocidade na vida provocaram um estado de ansiedade nas metrópoles ocidentais. No mundo aparentemente moderno de hoje,

chegar tarde para uma reunião, perder o voo, parar uma motocicleta em um lugar proibido, tudo causa ansiedade nas pessoas. Esse tipo de preocupação parece estar institucionalizado na estrutura da vida do homem ocidental e é parte de sua vida. De tal forma que é provável que a cada momento lhe ocorra um acidente.

Sessenta anos atrás, só um terço da população mundial vivia nas principais cidades, mas agora a metade da população mundial se encontra nas cidades metropolitanas. As especialistas preveem que esta quantidade alcançará a 70% até o ano 2050.

Os danos do olhar materialista do Ocidente á vida 

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