- Um dos bons costumes do Islã é visitar os doentes. Na vida do Imam Ali, que a paz esteja com ele, testemunhamos esta boa ação.
A Visitação de Imam Ali aos Doentes
Dentre a excelência da conduta do Imam (A.S.) temos a sua visitação aos doentes. Ele incentivava seus companheiros a fazerem isso. Disse-lhes: “Quem visitar o irmão muçulmano doente, caminhará entre os frutos do Paraíso. Ao sentar, a misericórdia o cumulará.”[1] Quando ficava sabendo que algum de seus companheiros estava doente, apressava-se em visitá-lo. Ele visitou um enorme número de pessoas entre os quais citamos:
Ele visitou um doente e lhe disse: “Que Deus torne a sua dor, perdão pelos seus pecados. Durante a doença não auferimos recompensa, mas a doença anula os pecados e os faz cair como as folhas caem das árvores. A recompensa é adquirida pelas palavras proferidas, pelos atos praticados pelas mãos e pés.”[2]
A Excelência Conduta do Imam Ali
A Visitação de Imam Ali aos Doentes
A doença de Sa’sa’a, que era um dos seus sinceros amigos. O Imam lhe disse, consolando-o: “Por Deus, que sempre soube que você possui poucas provisões e é prestativo.” Sa’sa’a respondeu: “E você, ó Príncipe dos Fiéis, Deus, em seus olhos é Grandioso, é misericordioso com os crentes, e é conhecedor do Livro de Deus.” Quando o Imam (A.S.) resolveu ir embora, disse: “Ó Sa’sa’a, não use a minha visita como orgulho perante o seu povo, pois, Deus, o Altíssimo, não gosta de arrogante e vaidoso algum.”[3] O Imam rejeitou todo tipo de arrogância, as aparências de grandeza, crendo com convicção que Quem merece se engrandecido é somente Deus, o Altíssimo.
A Sua Rejeição aos Elogios
Ao Imam (A.S.) repugnava o elogio e louvação. Ele dizia para quem o louvava: “Eu não sou o que você diz e estou acima do que pensa.” Quando alguém o elogiava, ele dizia: “Ó Deus meu, Tu conheces a ele mais do que eu, e eu me conheço mais do que ele, portanto, perdoa-me o que ele desconhece.”[4]
[1] Livro Rabi’ Al Abrar. V. 4 – P. 127
[2] Livro Rabi’ Al Abrar. V. 4 – P. 131
[3] Livro Rabi’ Al Abrar. V. 4 – P. 132
[4] Livro Amali Al Murtada. V. 1 – P. 274