O Islã é visto como a religião escolhida por Deus, refletindo sua sabedoria e misericórdia.
A grandiosidade do islã
Este islã é a religião que Deus escolheu para si próprio, a evoluiu perante os seus olhos, escolheu-a como o melhor dentre a sua criação, assentou-lhe os pilares sobre o seu amor.
Fez cair em desgraça as outras formas de crença, dando honra a ele (o Islã).
Humilhou todas as comunidades perante a sublimidade dele, esmagou seus inimigos com sua benevolência e tornou solitários os seus oponentes por lhe dar o seu apoio.
Fragmentou os pilares do extravio com as colunas do Islã.
Matou a sede do sedento com suas cisternas e as encheu mediante os aguadeiros (do Islã).
Instituiu o Islã de tal forma consistente, que as suas partes constituintes não se podem romper, seus elos não se podem separar, sua construção não pode ruir, suas colunas podem se deteriorar, desenraizada não pode ser sua fundação, seu tempo não termina, suas leis não expiram, sua facilidade não muda para dificuldade, sua claridade não é afetada pela penumbra, sua retidão não adquire tortuosidade, seu madeiramento não tem empenamento, seus amplos caminhos não têm estreiteza, sua candeia não conhece o apagar-se e sua doçura não tem amargor.
Ele se constitui de colunas cujas bases Deus tem fixou sobre verdades e cuja fundação endireitou, de fontes cujos cursos cristalinos estão sempre transbordantes, de candeias cujas chamas são plenas de luz, de minaretes por meio dos quais o caminho é encontrado e de locais cheios de água que proporcionam o precioso líquido para quem a eles se dirige.
Deus colocou no Islã o ápice do seu aprazimento, o pináculo dos seus pilares, a proeminência da obediência a ELE.
Perante Deus, portanto, suas colunas são fortes, sua construção é imponente, suas explanações são brilhantes, seus fogos estão ativados, sua autoridade é consistente, seus minaretes são imponentes e sua destruição é difícil. Devereis por isso honrá-lo, segui-lo, cumprir as obrigações lhe dar a posição que lhe é devida.
O Sermao do imam Ali que a paz esteja com ele.
Nahjul Balagha Sermão nº 198