Quando Moáuiya morreu no ano 60 da Hijra (683 d.C), seu filho Yazid tomou posse do Poder. Imediatamente ele escreveu a todos os Governadores das Províncias para reconhecê-lo, obedecê-lo. E defendê-lo com a própria vida e as próprias finanças, determinando executar todo aquele que se opuser a ele.
O 3° Imam Al-Hussain Ibn Ali - "Senhor dos Mártires” :
1. Dentre as Províncias notificadas, Yazid escreveu também para o Governador de Medina, a fim que se notifique executado, a missiva e seu teor ao Imam Al-Hussain e, caso ele conteste o seu conteúdo e ordens, deverá ser nem que se pendure no cortinado da Caaba, apesar da mesma simbolizar a Unicidade e ser a Casa Sagrada de Deus; pois, o Onipotente proibiu terminantemente a agressão e o derramamento de sangue naquele local sagrado.
2. O Imam Al-Hussain(A paz esteja com ele) recusou acatar e obedecer às ordens de Yazid dizendo: "Somos da Linhagem da Casa Profética. Somos da fonte da Mensagem de Deus e da revelação dos anjos e Yazid é um homem devasso e escandaloso, que se embriaga com a bebida alcoólica. Portanto, um homem como eu, nem sequer negocia com outro como ele. A recusa do Imam Al-Hussain foi declarada diante da multidão, desencadeando a sua revolta contra o Governante cruel.
3. O Imam Al-Hussain(A paz esteja com ele) não decidiu sair da preciosa Meca, juntamente com sua família e seus amigos, com destino ao Iraque, para que seu sangue não seja derramado na Sagrada Caaba e, em obediência à ordem divina que o alertava contra a ingratidão comunicou ao povo iraquiano a mensagem que dizia: "Saio de Meca por minha livre e espontânea vontade sem descontentamento ou despotismo, mas sim para conciliação e a harmonia da nação do meu avô, o Mensageiro de Deus e de meu pai Ali Ibn Abi Táleb(A paz esteja com ele)".