Servo de Abu Zar Al Ghifári em Karbalá

09:52 - 2016/10/01

Imam Hussain (A.S.) foi o pioneiro no caminho do sacrifício e nos ensinou a como nos sacrificar pela dignidade. Ele nos demonstrou que uma nação que teme um opressor não conseguirá viver uma vida digna.

Servo de (Abu Zar Al Ghifári) em Karbalá

Servo de Abu Zar Al Ghifári em Karbalá

A Preocupação com os servos apoiadores. É costume que os comandantes esqueçam, na confusão da luta, os elementos marginais dentre seus seguidores e apoiadores, negligenciando-os, esquecendo-se deles, preocupando-se apenas com as pessoas importantes, principalmente os parentes, fazendo distinção entre uma origem e outra, uma cor e outra.

O Imam Hussain (A.S.), porém, não se esqueceu de seus amigos e seus apoiadores no campo de batalha, indistintamente. Ele cuidou, da mesma maneira, tanto do servo como dos seus filhos amados. Eis o que aconteceu com João (Yahia, em árabe), servo de Abu Zar Al Ghifári, que era negro. Ele acompanhou Imam Hussain (A.S.) de Medina para Meca e, então, para o Iraque.

Quando a luta foi deflagrada, foi ter com o Imam Hussain (A.S.) e lhe pediu para autorizá-lo a lutar. O Imam Hussain (A.S.) disse: “Você está isento. Você nos seguiu à procura de proteção e não deve se envolver com os nossos problemas.”
O servo disse: “Ó filho do Mensageiro de Deus, acha que devo desfrutar da sua prosperidade e abandoná-lo na adversidade? Por Deus que Meu cheiro é desagradável, minha ascendência é vil e minha cor é negra.
Pede que eu seja premiado com o Paraíso, que meu cheiro seja agradável, minha ascendência tenha honra e meu rosto resplandeça. Por Deus que não o abandonarei até que o sangue desse negro se misture com o seu sangue.” Ele participou da luta, matando vinte e cinco inimigos e foi morto.

O Imam Hussain (A.S.) postou-se perante o seu corpo inerte e disse: “Ó Deus, ilumina o seu rosto, torna agradável o seu cheiro, junte-o aos virtuosos. Faça-o ser conhecido por Mohammad (S.A.A.S.)e pelos familiares de Mohammad (S.A.A.S.).” Quando Wádhih, o turco, foi atingido, pediu a ajuda de Hussain (A.S.). Ele era servo de um dos companheiros de Hussain (A.S.) e havia combatido como herói.
Hussain (A.S.) foi até ele e o abraçou. Wádhih, antes de dar o seu último suspiro, disse, com honra e orgulho: “Quem será como eu, depois de o filho do Mensageiro de Deus ter colado o rosto no meu?”. Ou seja, o Imam (A.S.) colocou o próprio rosto sobre as faces de um servo abissínio e outro turco, ambos mortos na sua frente em defesa do Islã, da mesma forma que o fez, depois, com o filho Imam Ali (A.S.).
Haveria outro líder que tenha tratado de maneira tão amável, bondosa e igualitária o mais raso dos combatentes de seu exército e seu próprio filho?

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