Neste texto refere-se à carta do Imam Hussein aos anciões da cidade de Basra e seu convite a cooperar e também o desvio do Islã dos califados daquele tempo.

Saída do Imam Hussain (A.S) de Medina em direção à Meca:
O Imam Hussain (que a paz seja com ele) quando quis sair de Medina em direção à Meca, escreveu um testamento para que todo mundo saiba que ele não era ambicioso, corrupto e rebelde. Neste testamento, o Imam Hussein expressou sua fé sobre o Monoteísmo, a Profecia e o Dia de ressurreição, bem como seu objetivo nesta viagem:
“… eu não saio de Medina pelo egoísmo nem corrupção e opressão, mas o meu objetivo nesta viagem é encorajar ao licito e proibir o ilícito. Meu desejo deste movimento é acabar com a corrupção do povo, reavivar a tradição do meu avô, o profeta do Islã, e o costume de meu pai, Ali Ibn Abi Taleb. Então, quem aceite esta realidade (e siga-me), aceitou o caminho de Deus, e quem a recusa (e não me siga), eu contínuo o meu caminho com paciência e resistência para que o Deus julgue entre mim e estas pessoas que Deus é o melhor juiz”.
O Imam em seu testamento refere o principal motivo de seu levante que era a luta contra a corrupção e os atos desumanos e anti-islâmicos do Governo de Yazid, e diz:
“Mesmo que não me peçam a lealdade (a Yazid), eu vou ficar em silêncio. Já que o meu problema com este sistema não é só questão de se reverenciar o Yazid, mas que a governança de Yazid e a sua família tem provocado a tirania e opressão, e a expansão da corrupção e a mudança das regras do Islã. Agora é o meu dever de levantar para acabar com estas corrupções e encorajar para o bom e se opor ao mal, reavivar a tradição de meu avô, o Mensageiro de Deus e o costume e o caminho do meu pai, o Imam Ali (que a paz seja com ele), e difundir a justiça, e erradicar a raiz destas corrupções que é a Família de Omíada”.