Arbaeen quadragésimo dia após de martírio de Imam Hossain (A.S.)

08:40 - 2017/11/07

Para os seguidores da escola dos Ahlul Bait (A.S.), mais conhecida como “Xiitas”, o Arbaeen representa o quadragésimo dia após o martírio do Imam Hussein (A.S.) em Karbala. Também marca o dia em que as cabeças dos Mártires de Karbala foram trazidas até o local em que foram sepultados os seus corpos, e dessa forma enterradas junto com os mesmos. A primeira pessoa a realizar esta celebração foi o filho do Imam Hussein (A.S.), o Imam Ali ibn Hussein (A.S.). Mas porque a celebração deste evento? Alguns criticam dizendo que o Imam Hussein (A.S.) serve apenas como um pretexto para as lágrimas e lamentações dos xiitas. Mas, afinal de contas, as tragédias que caíram sobre o Imam Hussein (A.S.) e sua família em Karbala, acompanhado do seu pequeno exército de 70 companheiros, foram dramáticas e cruéis, um evento como jamais ocorrido na história da humanidade.

Para os seguidores da escola dos Ahlul Bait (A.S.), mais conhecida como “Xiitas”, o Arbaeen representa o quadragésimo dia após o martírio do Imam Hussein (A.S.) em Karbala. Também marca o dia em que as cabeças dos Mártires de Karbala foram trazidas até o local em que foram sepultados os seus corpos, e dessa forma enterradas junto com os mesmos. A primeira pessoa a realizar esta celebração foi o filho do Imam Hussein (A.S.), o Imam Ali ibn Hussein (A.S.). Mas porque a celebração deste evento?

Alguns criticam dizendo que o Imam Hussein (A.S.) serve apenas como um pretexto para as lágrimas e lamentações dos xiitas. Mas, afinal de contas, as tragédias que caíram sobre o Imam Hussein (A.S.) e sua família em Karbala, acompanhado do seu pequeno exército de 70 companheiros, foram dramáticas e cruéis, um evento como jamais ocorrido na história da humanidade. Para começar, o acesso à água foi cortado da família do Imam Hussein (A.S.), a fim de pressioná-lo a se render e prestar lealdade ao governante da época, Yazid ibn Mu´awiyah (que Deus o amaldiçoe). Mas este fato não fez o Imam Hussein (A.S.) recuar nem um pouco de sua posição, pois estava totalmente determinado e certo da mesma. A tirania e o desvio dos princípios do Islam na época representados pelo governante opressor Yazid chegaram ao extremo, ele e seus súditos leais até mesmo consumiam bebidas alcoólicas a alguns metros do túmulo sagrado do Profeta Mohammad (S.A.A.S.), em Medina. Isto ocorria no ano 61 Hejrita, ou seja, cerca de 50 anos após o falecimento do Profeta Mohammad (S.A.A.S.).
Como a nação chegou a esta decadência moral tão rápido, imersa na total insolência de cometer estes atos ilícitos contrários aos valores e mensagem do Islam? Claro que isso ocorria por culpa dos guardiões do estado na época, ou como são chamados, os CALIFAS, pois eles viviam e eram assim, e isso tornou as pessoas mais indolentes ainda para cometer as infrações e delitos, mesmo vivendo na primeira capital do Islam, ou em qualquer outra cidade ou província islâmica. Não havia nenhum interesse por parte do estado e de seus governantes para que prevalecessem os ensinamentos verdadeiros do Islam, o que interessava era apenas a proteção dos seus cargos e o recolhimento dos impostos para a ostentação de uma vida de luxúria nas posições de governo.

Neste momento o Imam Hussein (A.S.) chegou à total convicção de que o único meio para salvar a mensagem verdadeira do Islam era se voltar contra este tirano, pois não havia mais condições de negociar ou mantê-lo naquele estado em que exaltava e propagava uma versão mentirosa e desviada do Islam. O Imam (A.S.) saiu de Medina acompanhado de sua família e centenas de homens rumo à Meca, para praticar o Haj, e de lá à Kufa, onde era esperado por um tanto de milhares de seguidores, os quais tinham escrito a ele para convida-lo à Kufa e se juntar a eles para liderar o combate contra Yazid. Mas infelizmente não foi isso que ocorreu. As paixões do ego e o apego à vida terrena que se enraizou na alma de grande parte da sociedade islâmica foram os principais motivos fizeram com que vendessem suas almas à Yazid, e dessa forma traíram o Imam Hussein (A.S.) e lutarem contra ele.
Milhares de peregrinos do mundo inteiro se dirigem a Karbala, Qiblatul Ahrar (A Quiblah dos Livres), para visitar o Imam Hussein (A.S.) e renovar seus votos de fidelidade aos seus princípios.

Um mar de gente, entre jovens e idosos, homens e mulheres, deficientes e enfermos, pessoas de todas as nacionalidades, cores, etnias, e religiões, todas fazendo o mesmo trajeto, seguindo o mesmo caminho, em silêncio e com total respeito e dedicação aos próximos, com um objetivo comum em mente, que é chegar a Karbala e saudar o senhor dos Mártires, o Imam Hussein ibn Ali (A.S.) e seus companheiros, aqueles que se sacrificaram e deram suas vidas pela mensagem do Islam e sua continuação. Não há máquina fotográfica que consiga registrar o número de peregrinos e nem a quantidade de doações que as caravanas e voluntários oferecem para servi-los. E também é impossível registrar a tamanha dedicação que estes voluntários prestam aos visitantes do Imam Hussein (A

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