Qassem Soleimani (1956-2020), foi um general iraniano e comandante da Força Al-Quds . Durante a guerra Irã-Iraque (1980-1988), ele foi o comandante da 41ª divisão de Thâr-Allah do exército iraniano. Ele também foi o comandante nas operações de Wal-fajr 8, Karbala 4 e Karbala 5.
Ele foi nomeado chefe da Força Al-Quds em 2000 pelo Aiatolá Khamenei, o Lder Supremo do Irã. Após o surgimento do Daesh na Síria e no Iraque, ele se envolveu no campo e liderou e organizou forças populares nesses países contra o Daesh.
Ele foi assassinado na noite de 2 para 3 de janeiro de 2020 por forças militares dos EUA em Bagdá. O seu funeral, pela sua importância e intensidade, constituiu um dos eventos populares mais importantes da história do Irão onde é agora chamado de Sardar (General) dos corações.
Quem foi Qassim Suleimani
1-Qassem Soleimani nascido em 1957 no seio de uma família pobre, filho de um agricultor, de trabalhador da construção civil — uma profissão que assumiu para pagar dívidas do pai — e amante do ginásio.
2-Qassem Soleimani tornou-se responsável pelas operações externas da Guarda Revolucionária Iraniana — uma divisão das forças armadas em que tinha entrado logo a seguir à Revolução Iraniana.
3-Antes de liderar a força de elite da Guarda Revolucionária Iraniana, Qassem Soleimani também esteve no campo de batalha. Em 1980, quando a guerra entre o Irão e o Iraque disparou, foi ele quem reuniu e liderou as tropas da cidade de Kerman.
4-Quando o conflito terminou, Qassem Soleimani era um herói: “Entrei na guerra para uma missão de 15 dias, acabei por ficar até ao fim. Éramos todos jovens e queríamos servir a revolução”, recordou ele numa entrevista em 2013.
5- Ainda não tinha chegado aos 30 quando começou a emergir como um nome sonante dentro das forças armadas iranianas. Em 1998, já na casa dos 40, tornou-se líder da Força Quds — um líder discreto que “raramente levantava a voz”. Segundo o ayatollah Ali Khamenei, “durante anos foi seu desejo tornar-se um mártir”.
6- Qassem Soleimani não era só um general -embora fosse o mais importante de todos no Irão e, em termos de popularidade, só ultrapassado pelo Imam Khamenei, pois até o presidente. Era também um diplomata na medida em que assentou no Médio Oriente uma influência iraniana que apertou laços com a Síria, onde ajudou Bashar al-Assad a combater o Estado Islâmico. Tudo isto fez dele uma das 100 pessoas mais influentes do mundo em 2017, de acordo com a análise da revista Time.