Imam Hussain, o pai da liberdade

 Imam Hussain, o pai da liberdade

A vida do Imam Hussain (que a paz esteja com ele) é uma escola de valores humanos, um símbolo de justiça social e política. Continuará sendo ministrada em todos os períodos até a eternidade. Ela abrange a luz e a orientação de todas as pessoas na diversidade de suas línguas e nacionalidades.

A Rejeição da Injustiça

Dentre a excelência da conduta do pai da liberdade, o Imam Hussain (que a paz esteja com ele), temos a rejeição da injustiça. Pai da Liberdade é um dos seus importantes apelidos, que se espalhou entre as pessoas. Ele ergueu o símbolo da justiça e da dignidade, traçando o caminho da honra e da glória. Ele não se submeteu às tentações dos omíadas e preferiu a morte sob a sombra das espadas.

Abdel Aziz Ibn Nabáta Ass’adi disse: Hussain viu a morte na glória como vida, e a morte como vida sob humilhação. Ibn Abi Al Hadid disse: O senhor dos abstinentes que ensinou aos seres humanos a proteção e a morte sob as sombras das espadas em lugar da humilhação, Abu Abdullah, Hassan Ibn Áli Ibn Abi Tálib.

Foi-lhe oferecida a segurança, a ele e aos seus companheiros. Ele rejeitou a humilhação. Ficou com receio que Ibn Ziad o atingisse com a baixeza, apesar de não matá-lo. Ele escolheu a morte àquilo. Eu ouvi o capitão Abu Yazid saudar Ibn Zaid, dizendo.

Ele (que a paz esteja com ele) disse: “Parece que o alegador, filho do alegador, se fixou em duas coisas: entre a luta ou a humilhação. Longe de nós está a humilhação. Deus, Seu Mensageiro e os crentes rejeitam isso. É inconcebível que prefiramos a obediência aos vilões ao campo de batalha dos dignos.”

Ele (que a paz esteja com ele) permaneceu como a alta montanha, proferindo para o mundo, palavras de honra, de rejeição, de dignidade, dizendo: “Por Deus que não lhes estenderei a mão de humilhação, nem fugirei como os escravos fazem. Peço ao meu e o seu Senhor que sejam apedrejados.” Essa palavra esclareceu a extensão da glória ilimitada que o Imam possuía, e que é a mais magnífica figura de honra eterna em todos os tempos.

Ele representou o mais veraz desempenho da rejeição do pai dos libertadores e o amor próprio dele. Ele preferiu a morte pela espada a viver na riqueza, na humilhação e na traição. Os seus netos herdaram essa manifestação. O mártir eterno, Zaid Ibn Áli, Ibn Hussain (QUE A PAZ ESTEJA COM ELE) disse: “Todo povo que se desgostou do calor da luta, se humilhou.” Ele se revoltou contra o tirano de seu tempo, Hicham, o omíada.

Caiu mártir no campo de batalha. Seu filho, Yahia Ibn Zaid, revoltou-se contra a tirania omíada, declamando no campo de batalha:

Ó filho de Zaid, Zaid não disse:

Quem quiser viver vive humilhado

Seja como Zaid, pois é o filho dele

E aufira no Paraíso uma sombra fabulosa.

Esse herói caiu mártir em defesa da honra islâmica que foi maculada pelo clã omíada.

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