-Sayyed Ali Hussaini Khamenei, também conhecido como o “Líder Supremo”, está entre os sábios jurisprudenciais xiitas e é o segundo líder da República Islâmica do Irã. Os pensamentos do aiatolá Khamenei foram coletados em vários livros. De fato, há muitas publicações sobre seus discursos e mensagens escritas em diferentes temas. Dentro de suas obras e discursos, ele sugeriu novos conceitos científicos, sociais e culturais, entre os quais os conceitos de “A Invasão Cultural do Ocidente” e “O Despertar Islâmico”.
O líder supremo do Irã, Aiatolá Seyyed Ali Khamenei, Liderança
Liderança da República Islâmica do Irã
Em 4 de junho de 1989, após o falecimento do Imam Khomeini (Que Deus tenha misericórdia de sua alma), a “Assembleia dos Peritos da liderança do Irã” realizou uma reunião e, após uma longa discussão, selecionou o Aiatolá Khamenei como o Líder Supremo para a direção do país.
Sua autoridade religiosa
Em 1994, após a morte do aiatolá Muhammad Ali Araki, a Assembleia de Professores do Seminário Islâmico de Qom e a Comunidade de Clérigos Combatentes de Teerã apresentou o Aiatolá Khamenei como um Sábio Jurisprudente (Faqih), qualificado para ser um Marja.
O primeiro livro publicado sobre seus pontos de vista sobre as Leis Práticas do Islã foi o livro Ajwibat al-Istifta'at (Respostas a Perguntas).
Seus pensamentos
Unidade Islâmica
O Líder Supremo apoia a ideia de proximidade islâmica, e acredita que a vitória dos muçulmanos ocorrerá como consequência
de sua unidade e diminuição de suas discordâncias. Com base nessa ideia, fundou a Assembleia Internacional de Proximidade entre as Escolas de Pensamento Islâmico e, tem tratado de reunir personalidades influentes do mundo islâmico.
Sua opinião sobre a invasão cultural do Ocidente
Nos primeiros anos da década de 1990, O Aiatolá Khamenei utilizando expressões tais como “invasão cultural” tentou de dirigir a atenção dos estudiosos para as mudanças culturais que ocorrem na sociedade. Em sua opinião, a invasão cultural é contra o intercâmbio cultural e é um ataque deliberado das potências colonizadoras para destruir as culturas de outras nações e expandir seu domínio sobre elas.
Despertar islâmico
Após os movimentos revolucionários e revoltas contra alguns governos árabes na Tunísia, Egito, Bahrein, Líbia e Iêmen, que deu origem à queda de alguns dos governantes desses países, O Aiatolá Khamenei chamou esses movimentos de Despertar Islâmico.Porém; ao mesmo tempo, os meios de comunicação árabes chamavam esses movimentos como a “primavera Árabe”.
Organizações fundadas
A fim de lograr seus objetivos religiosos, e também alcançar as reformas que perseguia em diferentes campos intelectuais e culturais, o Aiatolá Khamenei estabeleceu algumas organizações culturais, incluindo:
Assembleia Internacional de Proximidade entre Escolas Islâmicas
Assembleia Mundial de Ahlul-Bait (que a paz esteja com eles).
Universidade Internacional Al-Mustafa.
Centro de investigação Informática das Ciências Islâmicas.
Centro de Serviços do Seminário Islâmico.
Sua mensagem aos jovens do Ocidente
Após os ataques terroristas em Paris em janeiro de 2015 por um grupo extremista, o Aiatolá Khamenei emitiu uma mensagem aos jovens da Europa e da América do Norte, convidando-os a aprender sobre o Islã diretamente com base em suas fontes originais; isto é, o Alcorão e a vida do Profeta Muhammad (s.a.a.s.), e evitassem os preconceitos negativos sobre esta religião. Esta mensagem foi amplamente difundida nas redes sociais em vários idiomas, com a hashtag #letter4u (Uma carta para você) e foi uma atividade sem precedentes entre os estudiosos islâmicos.
Segunda mensagem
Depois de os acontecimentos ocorridos pelas ações terroristas em novembro de 2015 em Paris, O Aiatolá Khamenei escreveu a segunda carta aos jovens ocidentais em 29 de novembro de 2015. Ele considerou essas ações terroristas como uma oportunidade para reflexionar sobre as verdadeiras causas do terrorismo.