A comida dos profetas Moisés, David, Jesus, Muhammad.

Num de seus escritos, O Imam Ali (que a paz seja sobre ele) discute as vidas dos Profetas e descreve estes nobres e elevados exemplos de virtude humana , como segue:

“permitam-me fazer referência às características de Moisés, com quem Deus falou (diretamente). Quando elevava suas mãos na súplica na presença de seu Senhor, jurava e afirmava:“Deus meu, não necessito nada de Tua bondade, salvo um pedaço de pão para satisfazer minha fome”. Não pedia nada mais porque acalmava sua fome com o selvagem pasto do deserto, e tanto era assim, que o verdor do pasto que consumia era percebido através da delgada pele de seu estômago”
 

“E deixem-me mencionar David, o Profeta que foi o primeiro a fazer conhecer o arbusto de cana. Fazia cestas de fibras de palmeira e depois vendia. Com o dinheiro obtido ele comprava pão de cevada e era o que comia”.
 

Permitam-me falar de Jesus, filho de Maria, que a paz seja sobre ele. Colocava uma pedra debaixo de sua cabeça que servia como travesseiro para dormir. Sempre usava vestimentas rústicas e passava os dias com fome. A lua era sua lâmpada na escuridão da noite, e a azulada abóbada celeste era sua manta no inverno. Preparava sua comida com plantas que cresciam por todos os lugares; nunca teve uma esposa para atendê-lo nem um filho que lhe dispensasse cuidados. Não tinha riqueza para servir-se dela, não tinha cobiça ou desejo de rebaixar-se aos opulentos. Sua única montaria eram seus pés e suas mãos sempre trabalharam para servir às criaturas de Deus”.
 

“Seguirei falando sobre vosso1 próprio Profeta que tem o caráter perfeito, ou seja, Muhammad, que a paz e a bendição sejam sobre ele. Era um exemplo perfeito de todas as virtudes humanas. Deus ama aqueles que em sua conduta de vida seguem Seu Mensageiro e seguem o caminho que ele pisou e o seguem na eleição do modo de vida. E ele não tomou senão apenas uma mínima porção da vida deste mundo”. “Sua provisão era o pão seco, jamais comeu até saciar-se. Lhe ofereceram o mundo e ele não aceitou. Desgostava-o aquilo que desgostava a Deus e depreciava aquilo que era considerado inferior por Deus”. “Quando comia sentava-se no chão. Sentado ou em pé tinha a humildade de um escravo. Remendava suas própria roupa e costurava seu próprio calçado. Uma cortina simples cobria a entrada de sua morada, e dizia a suas esposas que a fechassem porque lhe recordava a vida mundana e seus adornos”.

Os fundamentos da doutrina islâmica