Direito dos trabalhadores a luz do Islã (parte II)

13:42 - 2021/06/27

O Mensageiro, (que a paz e as orações de Deus estejam com ele), costumava comer com o empregado e ajudá-lo a carregar os fardos de seu trabalho.

O direito do trabalhador de não se desgastar em trabalhos que prejudiquem sua saúde ou o impossibilitem a continuidade do trabalho futuramente. O empregador não deve sobrecarregar o trabalhador de exaustão que prejudica sua saúde e o torna incapaz de trabalhar.

 Shuaib disse a Moisés, (que a paz esteja com eles), quando ele quis trabalhar para ele no seu dinheiro:

 “Na verdade quero casar-te com uma das minhas filhas, com a condição de que trabalhes para mim durante oito anos, porém, se cumprires dez, será por teu gosto, pois não quero obrigar-te e se Deus quiser encontrar-me-às entre os justos.”            (Al-qassas: 27)

Se o empregador o atribui um trabalho que o leva à exaustão e tem um efeito negativo sobre sua saúde e futuro, então ele tem o direito de rescindir o contrato ou levar o assunto aos funcionários, a fim de remover a indiferença do empregador.

O direito do trabalhador de continuar seu trabalho se sua capacidade de produção diminuir

O empregador não tem o direito de despedir o trabalhador do seu trabalho se a sua capacidade de produção estiver diminuída devido a uma doença que o aflige por causa do trabalho ou por causa da velhice do trabalhador.
A regra geral é que se o empregador concordou com um jovem para trabalhar e passou sua juventude com ele e, em seguida, algo afetou nele durante suas atividades ou mesmo por causa de sua velhice, por exemplo, o empresário não precisa expulsá-lo do trabalho, mas ele tem que aceitar sua produção na velhice também, pois estava satisfeito com sua produção na era de sua juventude e força.

E esta regra é simbolizada pelo que foi incluído no hadith (dito) do Mensageiro (s.a.w.w). “Certa vez um homem teve seu camelo exaurido no trabalho, então ele queria abatê-lo para que pudesse descansar do peso de seus sofrimentos, então ele, que Deus o abençoe e lhe dê paz, disse: " comeste a juventude dele, até mesmo que ele fosse deficiente, agora você quer massacrá-lo, então o homem o deixou."

O direito de trabalhar para preservar sua dignidade

O empregador deve preservar a dignidade do trabalhador, não para colocá-lo na posição de servo humilhado ou escravo humilhado. No Islã e na vida de seus grandes líderes, há muitos que defendem essa origem democrática honrosa.
O Mensageiro, (que a paz e as orações de Deus estejam com ele), costumava comer com o empregado e ajudá-lo a carregar os fardos de seu trabalho. Também não é permitido ao empregador bater no trabalhador ou agredi-lo, portanto, se bater nele, ele terá que dar garantia (pagar pela porrada).

O direito do trabalhador de realizar o que Deus pressupôs sobre ele

O empregador deve capacitar o trabalhador a cumprir a obediência que Deus prescreve a ele, como oração e jejum. O trabalhador religioso é o mais próximo das pessoas ao bem, e ele executa seu trabalho com sinceridade, monitorando, cumprindo com confiança e mantendo o que lhe foi confiado. Que o empresário tome cuidado, pois nesta posição ele que não seja quem desencoraja a obediência de Deus e obstrui os rituais da religião, pois a fúria de Deus é maior que todo o seu dinheiro.

Deus –todo poderoso- diz:” Quanto aqueles que preferem a vida terrena à outra vida e desviam os demais da senda de Deus, procurando fazê-la tortuosamente, esses estão em profundo erro.” (Ibrahim :3)
Ele também pergunta: “Viste se ele está na orientação? Ou recomenda a piedade? Viste se ele nega a verdade e desdenha? Acaso não sabia que Deus o observa?” (Al-alaq: 11-14)

O empregador também deve observar os trabalhadores em seu comportamento e obrigá-los com gentileza a aderir à etiqueta de sua religião, porque observar o sentimento de religiosidade nos trabalhadores atrai seus corações e os torna sinceros no trabalho, defendendo seus interesses e protegendo-os por todos os meios.

 

O empregador deve preservar a dignidade do trabalhador.

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