Palavras sobre o Alcorão

10:41 - 2019/05/15

«Este é um Livro que te temos revelado para que retires os humanos das trevas (e os transportes) para a luz» (14:1)    O Alcorão «é indubitavelmente a orientação dos tementes a Deus» (2:1), depois dele não há outra Sagrada Escritura, é a mensagem final nas religiões monoteístas, que surgiram após o Profeta Abraão (a.s), e é o Livro Sagrado do Islã.

Deus o revelou - através do Anjo Gabriel - a Muhammad (s.a.a.s), o último dos Seus mensageiros e Profetas: «Certamente (este Alcorão), é uma revelação do Senhor do Universo. Com ele desceu o Espírito Fiel, para o teu coração, para que sejas um dos admoestadores» (26:192-194)
Disse o Profeta Muhammad (s.a.a.s): «A supremacia do Alcorão sobre o resto das palavras, é como a supremacia de Deus sobre sua criação» (Al-Wasail Mustadrak, t. 4, p. 2137, hadith 4589) e é que nele se acham os princípios do Islã, que foi estabelecido por Deus como a religião para todos os povos até o fim dos tempos.
Deus diz: «Temos-te revelado, pois, o Livro, que é uma explanação de tudo.» (16:89), portanto, é uma fonte de racionalidade, espiritualidade, moral e ética, devoção, disciplina, ciência. Fornece-nos conhecimentos religiosos e educacionais em áreas como o direito, a cultura, economia, política e questões sociais. Com a prática de seus ensinamentos podemos levar uma vida justa, em harmonia com o Criador, Suas criaturas e com nós mesmos, é um tudo aplicável intrínseca e extrinsecamente, em forma individual e social, porque é a guia «que encaminha à senda mais reta». (17:9)
O Alcorão está protegido contra qualquer alteração: «Nós revelamos a Mensagem e somos o Seu Preservador» (15:9). Assim, a fonte primigénia do Islã é o único livro revelado que nunca tem tido alterado, não tem tido adições nem subtrações, contando ainda com o mesmo texto que foi revelado ao profeta Muhammad (s.a.a.s) faz quase 14 séculos, pois a sua compilação foi estrita e fielmente executada, o que nunca se fez com nenhum dos livros sagrados anteriores. É também um milagre divino e inimitável: «Mesmo que os humanos e os gênios se tivessem reunido para produzir coisa similar a este Alcorão, jamais teriam feito algo semelhante, ainda que se ajudassem mutuamente» (17:88)
O idioma original do Alcorão é o árabe, e seu nome «Qur’an» significa «acessível para ser lido», referindo-se à Palavra Divina, que foi capturado em palavras e termos, de modo que sua leitura e compreensão sejam possíveis aos seres humanos. É dividido em 114 «suratas» ou capítulos, nos quais o número de versículos varia.
Todas as suratas, com exceção de «At-Tauba» (O Arrependimento), começam com a frase: «Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso»
A revelação veio gradualmente, durante 23 anos; num primeiro momento, incentivados pelo Profeta Muhammad (s.a.a.s), os fiéis memorizavam o texto do Alcorão. No entanto, foi necessário não confiar inteiramente na capacidade de memorização das pessoas, então o Mensageiro de Deus (s.a.a.s) selecionou um pequeno grupo de escreventes para a anotação precisa dos versículos. Um dos primeiros escribas da revelação foi Ali (a.s), o primeiro Imam, escolhido por Deus e o Profeta Muhammad (s.a.a.s), como seu executor e sucessor.
Elementos como madeira, ramos de palmeiras, papel, folhas de árvores, pedras, tecidos, couro e ossos, foram usados ​​para gravar os versículos na ordem em que eram reveladas e, em alguns casos, por indicação do Profeta (s.a.a.s) ou o Anjo Gabriel (a.s) eram intercaladas em outras suratas.
Nos últimos dias de sua vida, o Mensageiro de Deus (s.a.a.s) designou Ali (a.s) para coletar o Alcorão, por isso foi depois de sua morte, o Imam (a.s) ficou em casa um pouco menos de seis meses e reuniu as Escrituras Sagradas em um exemplar (em árabe, mushaf), que permaneceu nas mãos dos Imames (a.s) como um legado de um para outro.
Durante a administração dos dois primeiros califas surgiram várias compilações, tais como a de Zaid ibn Thabit, o mushaf de Ubaii Ibn Ka\\'b, em Damasco; o de Abdullah Ibn Masud, em Kufah; o de Abu Musa, em Baçorá; o de Miqdad na cidade de Homs. Estes mushaf tinham suas próprias características, como diferença no arranjo das suratas ou pronúncias dialetais. Depois de muito tempo foram reproduzidas amplamente, entretanto, na época de Uthman - o terceiro califa –se começou o trabalho de unificação dos mushaf, para o qual foi utilizado o dialeto dos Coraixitas, pois este é o dialeto da língua árabe no que foi revelado o Alcorão.
O Alcorão Sagrado não é um livro histórico, o seu efeito é permanente, e é que os seus princípios prevalecerão até o Dia do Juízo. Esta Revelação Celestial está repleta de luz e verdade, é uma misericórdia do único Deus com o Seu povo escolhido, ou seja, toda a humanidade.

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