Ibne Moljam Moradi com uma espada envenenada matou na mesquita Kufa um pessoa que tinha uma vida cheia de esforços, Jihad, adoração e inocência.O Imam Ali (que a paz esteja com ele), durante sua vida bondosa sempre demostrou não temer a morte.
O assassinato do Imam Ali(que a paz esteja com ele) estava a cargo de Abdul Rahman Ibn Moljam Moradi. Ele entrou em Kufa e se reuniu com uma mulher chamada Qotam, cujo pai e irmão tinham sido assassinados no acontecimento de Nahravan nas mãos do Imam Ali, pelo que guardava rancor a este Imam e o considerava seu grande inimigo declarando, e sempre estava pensando em destruí-lo. Ibn Muljam pediu a mão em casamento daquela mulher, e esta aceitou com a condição de que seus dotes fossem a morte do Hazrat Ali. Ibn Moljam que tinha acabado de chegar a Kufa justamente para isso, aceitou.
No dia 21 do mês de Ramadã do ano 40 da hégira lunar, aos 63 anos de idade chegou ao fim a vida do imam Ali (que a paz esteja com ele) uma vida cheia de esforços, Jihad, adoração e inocência, e sua perda deixou uma tristeza inconsolável para a humanidade.
Dois dias antes, Ibne Moljam Moradi, com uma espada envenenada em mira mortífera com um golpe na cabeça do Imam, quando se encontrava prosternado em sua oração, o médico ao ver a profunda ferida perde as esperanças de recuperação do califa muçulmano. Obviamente, o imam Ali (que a paz esteja com ele), em reiteradas ocasiões encontrou-se à beira da morte e estava familiarizado com isto.
Pouco antes de seu martírio disse: a morte para mim não é um hóspede desconhecido, é como um homem sedento que atinge a água após um longo tempo, e é como alguém que após um tempo encontra um tesouro perdido.
A familiaridade do imam Ali (que a paz esteja com ele) com a morte, o querer seu martírio, origina-se em sua profunda fé e crença para seu Senhor. Principalmente os homens piedosos que têm vivido no mundo, como Deus manda, e têm tido algo para o além, não só não tem medo da morte,mas também sabem que logo irão ao encontro de seu Senhor.
O Imam Ali (que a paz esteja com ele), durante sua vida bondosa sempre demostrou não temer a morte. Na noite da imigração do Profeta do Islã, da Meca para a cidade de Medina, ofereceu-se a ocupar o lugar de seu primo, o Profeta Mohamad (que a paz esteja com ele e sua família purificada), em sua cama sabendo inclusive que se expunha a um grande risco. Mas para ele era mais importante a satisfação do seu Senhor e manter salvo a vida do Profeta.
No versículo 207 da surata A Vaca que inspirou depois, a grande satisfação do Hazrat, Deus diz:
“Entre os homens há também aquele que se sacrifica para obter a complacência de Allah, porque Allah é Compassivo para com os servos.”
Na guerra de Ohud, após o descuido de alguns muçulmanos, que desembocou no ataque multilateral dos pagãos de Quraish, muitos dos muçulmanos e Mujahidines incluído o tio do Profeta Hamze, foram feitos mártires.
Entre eles um número de muçulmanos, especialmente, o imam Ali, apesar dos ataques incessantes do inimigo, trataram de defender ao Profeta e lhe salvarem. Nesse momento, o grande Deus, por intermédio do anjo Gabriel declarou: "que não há ninguém tão generoso como Ali e nenhuma espada tão poderosa como Zulfaghar (a espada doimam Ali).
Mas após a guerra de Ohud, quando o Hazrat Ali observara que mais 70 muçulmanos haviam perdido suas vidas, ele ainda que tinha feridas fortes não foi feito mártir, se sentiu preocupado e molestado . O Profeta ao ver isto lhe disse: prometo a você que finalmente se converterá em mártir. Mais tarde, o hazrat Ali, que sempre desejava o martírio no caminho de Deus, recordou a promessa do Profeta.
Fonte: https://parstoday.com/pt