AS CRENÇAS

Refletir sobre o universo ajuda a pessoa a avançar para o reconhecimento da existência de Deus. E lembrar-se dos favores e bênçãos divinos ajuda a amar a Deus. Foi dito que Deus disse a Moisés (A.S.) para fazer as pessoas amá-lo e Moisés perguntou como. “Lembre-os das Minhas bênçãos”, respondeu Deus.

No mundo de hoje, quando o avanço da tecnologia afetou as condutas e comportamentos das pessoas, é de grande importância aprender métodos educacionais que possam levar à melhoria de comportamentos no nível individual e social.

Como a punição dos incrédulos é eterna na outra vida é um dos tópicos discutidos entre os estudiosos religiosos. Essa questão se torna mais proeminente quando prestamos atenção ao significado da misericórdia abrangente de Deus, e a combinação dos dois se torna um pouco difícil.

- No estudo da crença xiita sobre Deus, segundo os versos do Alcorão Sagrado e os narrativos dos infalíveis, chegamos à conclusão de que Deus tem uma essência que não tem parceiros e não precisa de outros seres, porque ele mesmo é o criador de todos os seres.

O Mensageiro de Deus (S.A.A.S.) disse: “Quem cometer o zena com uma mulher, continuando a insistir nisto, seja esta mulher Muçulmana, Judia, Cristã ou Zoroastra, seja ela livre ou serva, e ele morrer sem pedir perdão, Deus abrirá trezentas portas no seu túmulo as quais delas sairão as cobras, escorpiões e lobos do Inferno até o Dia do Juízo Final. E quando ele for ressuscitado para ser julgado e sair do seu túmulo, as pessoas o rejeitarão pelo seu cheiro nojento que o fará ser reconhecido pelas suas atitudes na Terra, até que a ordem seja dada para guiá-lo ao Fogo do Inferno”.

O Alcorão é o primeiro livro que provou a existência do casamento no mundo vegetal séculos antes da ciência moderna. Como diz o versículo 36 do capítulo YaSin: Glorificado seja quem criou pares de todas as espécies, tanto naquilo que a terra produz como no que eles mesmos geram, e ainda mais o que ignoram

Pastores robustos estavam guiando seus rebanhos para o poço. Mussa olhava para eles. O Horizonte ocidental estava avermelhado e com um tom alaranjado. Enquanto Mussa contemplava atentamente a natureza, sentiu seu esplendor invadir seu coração. Ele esqueceu suas dores e seu cansaço. Sua alma se fundiu aos átomos do vasto universo. Sua jornada, que durou um mês, fortaleceu sua fé. Fez seu coração se abrir para receber grandes verdades. Mussa ouvia o balido das ovelhas guiadas para o único poço no deserto. Os pastores gritavam. Eles competiam para chegar primeiro à água com seu rebanho. Mussa teve uma nova visão de opressão. Viu que os fortes chegavam primeiro a água. Quanto aos fracos, tinham que esperar. Tinham que suportar o sofrimento da espera e da amargura com paciência. Os robustos pastores enchiam os recipientes para seu rebanho.

Asyah pensou que devia contratar Yokabid para que cuidasse do bebê. Yokabid, não queria levantar suspeitas, portanto disse: “Eu estou amamentando meu filho, Harun.” Asyah disse: “És uma mulher forte. És capaz de amamentar dois bebês ao mesmo tempo, eu a recompensarei bem.” Yokabid fingiu concordar em amamentar Mussa pela recompensa. Assim sendo, Mussa voltou para sua mãe e a promessa de Deus se cumpriu. A fé de Yokabid em Deus se tornou maior ainda. Ela compreendeu que Deus tinha poder sobre todas as coisas e que ninguém podia alterar seus decretos.

Nosso Profeta Mussa Ibn Imran (A.S.) nasceu neste terceiro período. Nos anos 1500-1200 os egípcios possuíam um estado forte. Seu império era tão grande que se estendia aos países de Al Nawba (Sudão) e a Palestina. Os egípcios sabiam que seus inimigos tinham muitos cavalos, assim utilizavam tantos cavalos quantos os seus inimigos possuíam. Neste período, os Faraós se tornaram tirânicos. Se fizeram “deuses” para o povo. Entre eles estavam Tahtamis e Ramsés II. Quando Ramsés II morreu, seu filho Minfitah o sucedeu. Mussa nasceu no tempo de Minfitah.

O Profeta Sulaiman (as) era tal, que o Deus Todo-Poderoso lhe deu o controle sobre os ventos. Allah, o Poderoso e Sublime diz: “Então, tornamos o vento subserviente a ele; que ele comandava a soprar suavemente onde quer que desejasse.” (Alcorão, Surah Saad 38:36) O Todo-Poderoso Allah também nomeou o vento a serviço do Qa’im (aj), e conforme foi mencionado numa tradição do Imam Ja'far Sadiq (as) no Kamaluddin: “Então, o Todo-Poderoso Allah enviará uma brisa que soprará em todos os vales, ‘Este é Mahdi, que julga como os Profetas Dawud e Sulaiman, e ele não pedirá provas”.

Quando Uzair (as) voltou ao seu povo e reapareceu entre eles, ele recitou a Torá (a Lei Revelada) assim como havia sido revelada ao Profeta e Mensageiro, Musa bin Imran (as). Quando o Qa’im (aj) reaparecer, ele também recitará o Alcorão para o povo, mas o fará conforme foi revelado ao selo dos Profetas (as), Muhammad (S).

O Imam Mahdi matará o Dajjal (o anticristo), que é pior do que Jalut. O Profeta Dawud (as) julgou entre as pessoas por inspiração divina. O Qa’im (aj) também julgará entre as pessoas de acordo com a prática de Dawud (as), e ele não pedirá provas ou necessitará de testemunhas.