A vida social é uma vida de receber e transmitir influência. Cada ser humano é influenciado pelo que o rodeia, da mesma forma que influencia os que estão ao seu redor.
A conduta, em seu significado geral, não é inata no ser humano nem se constitui de valores de sua vida. Ela é adquirida no lar, na escola e no meio-ambiente. Se for correta em seu comportamento e educação, semeia nas profundezas do homem e no seu íntimo as tendências nobres e os aspectos eminentes. Se for tendenciosa e perversa em seu comportamento, imprime em seu íntimo os aspectos pecaminosos e as tendências perversas que o conduzem ao mais baixo nível.
Os sociólogos confirmaram essa manifestação, dizendo: “A vida social é uma vida de receber e transmitir influência. Cada ser humano é influenciado pelo que o rodeia, da mesma forma que influencia os que estão ao seu redor.”
A conduta, em seu significado geral, que o homem adquiriu desde os tempos mais remotos, influência de forma positiva em seu comportamento e nas demais tendências. Ela permanece em sua companhia, ao menos, durante a sua vida, sem deixá-lo nem se separar dele. Os sociólogos e os psicólogos decretaram que a conduta é adquirida e não é inata. Basearam-se numa experiência realizada com uma criança que viveu numa floresta com os animais, sendo influenciada pela sua natureza e comportamento. Ela caminhava sob os quatro membros e falava como os animais. Quando foi separada deles, ela continuou com os seus costumes.
A excelência de conduta é uma das mais importantes virtudes que distinguem o ser humano, concedendo-lhe o título de nobreza em todas as fases de sua vida, mesmo depois de sua morte. Com ela ele atinge a mais sublime posição de perfeição que o homem possa atingir. Alguns sociólogos afirmam: Os povos primitivos costumavam se vangloriar de sua força física. Quando se desenvolveram, passaram a se vangloriar do conhecimento. Quando atingiram o ápice de desenvolvimento, passaram a se vangloriar da conduta. A excelência de conduta é a etapa mais sublime de desenvolvimento e perfeição do ser humano, como é a primeira base no desenvolvimento das nações, na evolução dos povos. O poeta diz: Os povos são avaliados pelas suas condutas, Se forem perdidas, perdidos estarão.
Esses versos são corretos, reais e incontestáveis, uma vez que a permanência das nações e a continuidade de sua liderança dependem da constância de sua conduta; a sua queda acontece com o desaparecimento de sua conduta. A sociedade desprovida de boa conduta é uma sociedade morta, que não possui nervos vitais nem resplendor de consciência.
O desenvolvimento científico e tecnológico realizado por alguns países ocidentais não se constitui um desenvolvimento cultural que concede felicidade ao ser humano, mas é um meio para a sua arrogância, domínio e agressão a alguns povos enfraquecidos, submetendo-os ao seu domínio. O estranho é que esses países pregam os direitos humanos e a difusão da liberdade dos povos.
Certamente, se eles cressem nisso, teriam proporcionado ao seu povo o espírito de amor e de generosidade, a libertação do egoísmo e da exploração, protegendo-o contra as drogas e as perversidades sexuais, entre outras faltas da vida.
Uma olhada rápida e arrebatadora em algumas religiões e seitas sociais não revela que foram apresentadas com aspecto positivo e distinto para a educação pessoal e para a proteção frente às tendências criminosas e as perversidades. Essas questões foram esquecidas, principalmente entre as seitas sociais do capitalismo e do comunismo. Elas não cuidaram de nenhum aspecto moral. Preocuparam-se em desenvolver o materialismo e proporcioná-lo ao indivíduo, como acontece no sistema capitalista, ou ao estado no sistema marxista, mesmo que isso seja estruturado na injustiça, na fraude e na exploração. Eles não auferiram as questões espirituais e a pureza da alma em relação aos pecados. Por isso, foram atingidas pelo insucesso, desmoronando-se o sistema marxista, tornando-se a comédia da mente humana.