As-Sahifatu-As Sajjadíya Súplica Número XLVI parte 1

13:58 - 2023/05/28

-“AS-Sahifatu- As Sjjadíya” é uma joia literária que expressa todos aqueles momentos em que o servo precisa encontrar Deus e transmitir suas necessidades, fraquezas, desejos, sentimentos, e transmitir o que está dentro de seu ser, para que, através da súplica, possa de alguma forma se levantar e se encontrar com Deus.

As-Sahifatu-As Sajjadíya Súplica Número XLVI parte 1

As-Sahifatu-As Sajjadíya Súplica Número XLVI parte 1

As-Sahifatu- As Sajjadíya (Súplicas) Do Imam 'Alí Ibn Al Hussain As-Sajjad (A.S.)

Ali Ibn Hussain Ibn Ali Ibn Abi Talib conhecido como Imam Sajjad e Zain al-Abidin é o quarto Imam infalível (que a paz esteja com ele).

Súplica Número XLVI

Sua Súplica na despedida do mês de Ramadan.

01 - Ó Deus! Ó Aquele que não deseja retribuição alguma! Ó Aquele que não se arrepende pela doação! 34Ó Aquele que não recompensa o Seu servo com a equiparação senão com algo maior do que traz! Tua graça é um princípio que Tu começaste. Teu perdão é uma graça. Teu castigo é justiça. E Teu decreto, uma eleição para melhor.

02 - Se Tu doas, não manchas Tua doação com humilhação, e se Tu impedes, seu impedimento não seja agressivo.

03 - Tu exibes gratidão para aquele que Te agradece, enquanto Tu mesmo lhe inspiraste o agradecimento para Ti. Tua recompensa àquele que Te louve, enquanto Tu lhe ensinaste Teu louvor

04 - Tu cobres àquele que merece ser escandalizado. Tu és Generoso com aquele que merece ser recusado. Ambos são dignos de Tua desproteção e rejeição, mas Tu fundaste Tuas ações num favorecimento de graça. Encaminhaste Teu poder na tolerância, recebendo com clemência àquele que Te tem desobedecido. E concedendo um prazo àquele que pretendeu tratar-se com injustiça a si mesmo. Concedeu-lhes um prazo para que retornem para Ti arrependidos, deixando de lado seu castigo para dar lugar ao seu arrependimento, de tal forma que aquele que está desventurado dentre eles, não pereça por Tua causa, nem o perverso possa ser desventurado por causa de Tua graça, senão com Tua prolongada desculpa a ele e os sucessivos argumentos, tudo isto como ato de Tua generosidade, e Teu perdão, ó Generoso! E como dádiva de Teu afeto, ó Prudente.

05 –Tu abriste para Teus servos uma porta para Teu perdão a qual denominaste "arrependimento”. E colocaste nessa porta uma prova de Tua revelação, para que não se extraviem dela. Pois, Tu disseste – Bendito seja Teu nome -: “Ó crentes, voltai, sinceramente arrependidos, a Allah; é possível que o vosso Senhor absolva as vossas faltas e vos introduza em jardins abaixo dos quais correm os rios, no dia em que Allah não desonrará o Profeta nem aqueles que com ele, crerem. Uma luz fulgurará diante deles e, com a sua crença, dirão: Ó Senhor nosso, completa-nos a nossa luz e perdoa-nos, porque Tu és Onipotente!”[1] . E qual é a desculpa daquele que permanece desatento de ingressar naquela casa (de ser perdoado) depois de ter-se aberto a porta, e apresentado a prova?

06 – Oh meu Deus! Tu és Quem tem aumentado o prazo da cobrança de Teus servos, desejando seu benefício em valor de suas trocas Contigo, seu triunfo através da chegada a Ti e a sua ganância proveniente de Ti. E Tu disseste – bendito seja Teu nome, Sublima e Exaltado sejas:“Quem tiver praticado o bem receberá o décuplo pelo mesmo; quem tiver cometido um pecado receberá um castigo equivalente, e não serão defraudados (nem um, nem outro).”[2] E também Tu disseste: “O exemplo daqueles que gastam os seus bens pela causa de Deus é como o de um grão que produz sete espigas, que irão produzir, cada espiga, cem grãos. Deus multiplica mais ainda a quem Lhe apraz, porque é Munificente, Sapientíssimo.”[3].

E Tu disseste: “Quem estaria disposto a emprestar a Deus, espontaneamente, para que Ele se multiplique infinitamente? ”[4]. E Tu revelaste no Alcorão versículos similares a respeito da multiplicação das boas recompensas.

Clique aqui para baixar o livro completo: https://btid.org/pt/book/239460

 

[1] O Sagrado Alcorão. Capítulo 66, versículo 8.

[2] O Sagrado Alcorão, Capítulo 6, versículo 160.

[3] O Sagrado Alcorão, Capítulo 2 versículo 261.

[4] O Sagrado Alcorão, Capítulo 2, versículo 245.

As-Sahifatu-As Sajjadíya Súplica Número XLVI parte 1

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