-A família é o elemento natural, universal e fundamental da sociedade, tem direito à proteção da sociedade e do Estado. Sendo que a família influi na formação de um certo tipo de sociedade, assim como a sociedade influi no desenvolvimento da família. Essa relação estreita resultará muitas vezes determinante. Neste artigo vamos falar sobre Família no Ocidente.
Família no Ocidente
Continuação do artigo anterior:
Nos últimos 30 anos, o número das Pessoas nos Estados-membros da União Europeia (UE) que vive "sozinho" aumentou dramaticamente. Nesses países, a gente se casa muito tarde e as taxas de divórcio aumentaram. De acordo com dados do escritório de estatísticas da Comissão Europeia, Eurostat, o número de famílias nos Estados Membros da UE aumentou de 199 milhões de pessoas em ano 2006 a 220 milhões em ano 2016. Mas 33% deles, ou seja, um terço, eram famílias unipessoais.
Neste sentido, suécia ocupa o primeiro lugar entre os Estados-membros da UE. A metade das famílias neste país é de uma só pessoa. Por outro lado, 25% das famílias nos Estados-membros da UE é formado por casais que não têm filhos. Finlândia ocupa o primeiro lugar nesse sentido. Só 20% das famílias nesta União têm filhos. Nos Estados Unidos, mais de 50% da população maior de 16 anos vive solitário.
Nas últimas três décadas, o número dos adultos que nunca se casaram, aumentou 30 por cento. Quase 20% da sociedade estadunidense é divorciado.
Hoje em dia, no mundo ocidental, devido a que a família tem diferentes definições e formas, as crianças também são privadas do calor de uma família numerosa como ontem, de modo que crescem em casas onde está ausente ao menos um de seus pais. Isso, enquanto que, às vezes, têm que aceitar uma nova pessoa como seu pai ou mãe.
Família no Ocidente
Phyllis Schlafly, em seu livro" Quem matou a família estadunidense? "Escreve: "Parece haver uma colusão de silêncio no âmbito do valor do matrimônio e da família nuclear. No mundo de hoje, é instado a cuidar da nossa própria saúde e a dos nossos filhos, constantemente advertem de fazer exercício, de comer comida saudável e de usar um capacete, de ler as descrições nos pacotes, de não fumar, de reciclar os materiais, de lutar contra o aquecimento da terra, de cuidar do consumo do álcool e de visitar o médico. Mas quando se trata de algo que provavelmente danará a próxima geração, a saber, a ausência do pai na família, há uma conspiração de silêncio".
Em 2015, a Organização das Nações Unidas (ONU) publicou um informe (Mapa mundial da família) sobre a mudança familiar e seu impacto nas crianças. O informe sugere que, nas últimas quatro décadas, o padrão de matrimônio natural nos Estados Unidos, Europa e Oceania se converteu em relações sexuais extraconjugais. O resultado é o nascimento de filhos fora do matrimônio.
O mundo do Ocidente enfrenta hoje muitas crises sociais e éticas. Parte disso se deve à livre relação entre homens e mulheres, que tem sido consequências muito infelizes com a destruição das bases da família. A diminuição das estatísticas formais do matrimônio frente ao aumento da convivência, o crescente processo dos nascimentos fora do matrimônio, o alto número de lares chefiados por mulheres, o aumento dos lares monoparentais e unipessoais são algumas das anomalias que se observam nos países afetados pela cultura da modernidade.
Nesses países, as famílias se formam tarde, se destroem cedo e o resultado é o aumento crescente da corrupção no Ocidente. A perspectiva e o futuro de um país com tais doenças morais e sociais são a destruição da sociedade, suas riquezas científicas, intelectuais e materiais. Neste sentido, o Líder da Revolução Islâmica do Irã, o aiatolá Seyed Ali Khamenei, disse: "este futuro espera muitos países ocidentais".
Foi traduzido do site:https://parstoday.ir/es/radio/programs