A Profecia no Alcorão Sagrado

14:09 - 2023/04/11

- Segundo a explicação de alguns autores modernos, a profecia é o processo de surgimento de um homem dentre os demais de seu povo para a execução de uma reforma social de acordo com o chamado de sua consciência. Todavia, o Alcorão apresenta um sentido diferente à profecia.

A Profecia no Alcorão Sagrado

A Profecia no Alcorão Sagrado

O Alcorão apresenta um sentido diferente à profecia. No capítulo 91, versículos 7 e 8 lemos: “Pela alma e por Quem a aperfeiçoou, e lhe imprimiu o discernimento entre o certo e o errado”. Nestes versículos Deus mostra que cada indivíduo percebe, a partir de sua própria consciência e da natureza recebida, a diferença entre a má e a boa ação; e, que o potencial para a reforma e o melhoramento íntimo se encontra dentro de cada um; alguns ouvem sua consciência e agem corretamente enquanto outros não dão qualquer atenção a ela e, portanto, agem injustamente.

Assim, nos versículos seguintes da mesma sura Deus diz: “Que será venturoso quem a purificar, e desventurado quem a corromper”. Se a profecia se manifestasse por si mesma como resultado da consciência, a qual todos possuem, então cada pessoa teoricamente poderia se tornar um profeta. Contudo, Deus reservou esse encargo apenas para certos homens.

Portanto, Ele diz no capítulo 6, versículo 124: “Quando lhes é apresentado um versículo, dizem: Nunca creremos, até que nos seja apresentado algo semelhante ao que foi concedido aos mensageiros de Deus! Deus sabe melhor do que ninguém a quem deve encomendar sua missão”.

A realidade da missão Profética
Se afirmar que as explicações dos autores modernos não-islâmicos não estão de acordo com a explicação apresentada no Alcorão.

Segundo o que dizem, o profeta conseguiu convencer o povo a crer num conjunto de superstições modeladas numa estrutura político-religiosa; ele foi auxiliado nisso, como dizem, pelo fato de seu próprio povo ser tribal, não possuindo uma cultura avançada. Em nome do bem público e do bem-estar da sociedade, punições severas foram prometidas àqueles que não obedecessem às leis religiosas; o Profeta instilou um temor ao Dia do Acerto de Contas e prometeu recompensas aos que obedecessem. Assim, o fervor pelo paraíso prometido e o temor ao Dia do Juízo criou uma sociedade baseada na crença religiosa.

A história da vida dos outros profetas foi, na maior parte, perdida com o tempo, porém, a vida do Profeta Mohammad está bem documentada. A qualquer um que a pesquise não restará dúvida de que ele possuía uma fé íntegra e certeza interior de sua missão.

Se as crenças religiosas fossem meras superstições ou um meio para unificar e dominar a sociedade, então todas as provas expostas no Alcorão com respeito ao além, a existência de um criador, a Unidade Divina, Seus Atributos, a crença na profecia e o ajuste de contas das ações humanas após a morte não teriam nenhum sentido.

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