O papel do Imam “Al-Sajjad” na Revolução do Al-Hussain (A.S.)

10:06 - 2016/10/16

O Imam Al-Assajad, acompanhou seu pai, o Imam Al-Hussain (que a paz esteja com ambos) desde a sua saída da cidade de Medina, juntamente com os seus irmãos, tios e companheiros de seu genitor, até chegarem à Karbalá, no Iraque, onde ocorreu a hedionda batalha.

O papel do Imam “Al-Sajjad” na Revolução do Al-Hussain (A.S)

O papel do Imam “Al-Sajjad” na Revolução do Al-Hussain(A.S):

O papel do Imam “Al-Sajjad” foi de extrema importância para a realização dos ideais da Revolução do Imam Al-Hussein, a fim de alertar as pessoas contra o cruel domínio dos Omíadas e seus feitos contra os direitos do Mensageiro de Deus (S.A.A.S.). Quando na cidade de Al-Cufá, o povo se exaltava e chorava pela decepção ao ouvirem as oratórias inflamativas de suas tias Zeinab, a mais velha, e Omm Colçum, a mais nova (a paz esteja com elas), e, diante do conflito da população, o Imam Ali Ibn Al-Hussein (A.S.) pediu-lhes o silêncio e a palavra pelo que, todos o atenderam respeitosamente. E assim, depois de glorificar e engrandecer Deus, curvou-se e orou pelo Mensageiro de Deus (S.A.A.S.).

Em seguida começou o seu discurso: “Ó humanos! Eu sou Ali Ibn Al-Hussein Ibn Ali Ibn Abi Táleb. Eu sou o filho daquele do qual tomaram seus bens e aprisionaram seus filhos e mulheres. Eu sou filho daquele que foi cruelmente assassinado nas margens do rio Eufrates pelos insaciáveis de seu sangue, pisando em seu direito, mas nada foi em vão. Ó humanos! Por que, por Deus! Vós escrevestes ao meu pai convidando-o para vir até a Al-Cufá e quando ele veio, vós o matastes? Ó humanos! O que fareis quando o Mensageiro de Deus vos questionar no Dia do Juízo Final: “Vós matastes os de minha Casa e não avaliastes o que vos era defeso. Portanto não sois da minha nação!””

Diante da eloquência do Imam Ali Ibn Al-Hussein (A.S.), a população se inquietou mais ainda depois do que acabaram de ouvir, passando a se repreenderem uns aos outros e a censurarem-se decepcionados pelo que fizeram.Em outra feita, o Imam Ali Ibn Al-Hussein (A.S.) teve uma atitude de coragem e audácia diante de Obaid’Allah Ibn Ziád, na cidade de Al-Cufá, em sua sala de audiência no Palácio do Governo, ao desmascará-lo diante dos presentes e, principalmente, ao lembrar a todos a posição do Mensageiro de Deus (S.A.A.S.) e a importância de sua Linhagem Purificada por Deus.

“Eu estava em Damasco quando o Exército Omíada chegou com os prisioneiros descendentes de Mohammad (S.A.A.S.), os quais foram levados para uma Mesquita localizada no mercado de Damasco. O Sheikh que os recebeu, aproximou-se do grupo de cativos e, dirigindo-se ao jovem Imam “Al-Sajjad”, disse: “Graças a Deus que vos dizimou e apagou o vosso encanto livrando a terra de vossa presença”, e continuou com suas ofensas e palavras ferinas como chuva torrencial sobre o jovem Imam.

Quando o Sheikh terminou, o Imam Ali Ibn Al-Hussein, o interpelou: “Ó Sheikh, acaso já leste o Alcorão?”. “Sim”, assentiu o Sheikh. “Já leste as palavras do Altíssimo: “Dize-lhes: Não vos exijo recompensa alguma senão a afeição aos meus parentes” (Alcorão 42:23) “Sim, eu já li este versículo” respondeu o Sheikh. “Pois somos nós os tais parentes”, afirmou-lhe o jovem Imam. Acaso já leste: “E concedas aos meus parentes os seus direitos?” (Alcorão 17:26) “Sim, já li” tornou a responder o Sheikh. “Pois somos nós os tais parentes que Deus ordena ao Seu Profeta a concessão de seus direitos” “Sois vós mesmo?” “Certamente que o somos! Confirmou o Imam “Al-Sajjad”(A.S.). “Já leste o versículo (Al-Khums): “E sabei que de tudo quanto adquires de despojos, a Quinta parte pertencerá a Deus, ao Mensageiro e aos seus parentes”” (Alcorão 8:41) “Sim, já li”, assentiu novamente o Sheikh.

“Pois fazemos parte deste parentesco! Mas, já leste o versículo de (At-Tathír) isto é, A purificação que diz: “Pois Deus só deseja afastar de vós a abominação ó descendentes da Linhagem da Casa Profética e vos purificar integralmente”?” (Alcorão 33:33). Ao ouvir os versículos recitados pelo jovem Imam, o velho Sheikh levantou os braços para os céus e exclamou: “Ó Senhor! Peço o Vosso perdão!” pedindo indulgência por três vezes. “Oh meu Senhor! Peço o Vosso perdão pela inimizade para com a Linhagem do Profeta e me livres de seus assassinos!” Ao tomar conhecimento do arrependimento do Sheikh daquela Mesquita, Yazid ordenou imediatamente a sua execução.

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