Uma sociedade saudável precisa de famílias saudáveis; a felicidade e a saúde de cada sociedade são fundadas nas famílias.
Podemos citar várias causas, como a continuação da espécie, o desenvolvimento da personalidade e da espiritualidade do ser humano, etc., mas para não nos desviarmos do assunto nos limitaremos à causa mais primordial: que é uma resposta ao chamado da "Fitrah", ou seja, natureza primordial do ser humano.
Deus criou o chamado da "fitrah" na própria essência do ser humano, o ser humano busca algo em sua existência vibra na sua procura. Por quê?
Algo que Deus inspirou dentro de nós quando nos criou foi a “busca de um parceiro”, da mesma forma que arranjou em nós a busca da justiça, a busca do espiritualismo, etc., e não podemos abrir mão dela. Em outras palavras, opor-se ao fato de formar uma família é negar nossa natureza primordial.
Agora, o que este chamado de fitrah desperta no homem e na mulher? Levanta a "necessidade", e se não suprirmos, vai causar deficiências e anomalias. Entre essas deficiências - todas constituindo um conjunto de motivos para a formação do casamento - podemos citar as necessidades físicas e biológicas, as espirituais, as psíquicas e afetivas.
Desta forma, a família surge de uma "aliança sublime" entre dois pilares importantes, ou seja, uma mulher e um homem, que celebram um acordo de "convivência", através do qual desejam satisfazer as necessidades físicas e emocionais., etc. E então, com o nascimento dos filhos, a família se amplia, portanto, as necessidades se tornam mais variadas e o papel de cada um dos membros da família se multiplica.
No Islã, mulheres e homens têm funções e papéis-chave para atender a essas necessidades de maneira satisfatória. Sem dúvida, a mulher, como esposa e mãe, assume diferentes papéis em relação ao homem como marido e pai, e cada um desempenha funções adequadas à sua essência ou condição feminina, ou masculina. Ao mesmo tempo, seus papéis se complementam perfeitamente na vida e na medida em que não pode substituir um pelo outro, precisa-se de ambos.
As "necessidades físicas" estão relacionadas aos aspectos biológicos das pessoas. Além do que está relacionado à atividade sexual, são eles: necessidade de alimentação, vestimenta, moradia, saúde, etc. Devido à sua maior força física e econômica, no Islã é dever do homem prover sustento, segurança e garantir o bem-estar físico e a saúde da família. Esta superioridade administrativa dos homens apenas torna suas funções e responsabilidades mais pesadas, e isso pela força, acarreta até mesmo privilégios menores na vida em comparação com os das mulheres, e como manda o Islã, adicionarmos responsabilidades morais às responsabilidades legais do homem, isso resultará na auto-renúncia do homem em benefício de seus familiares, incluindo sua esposa.
Claro, geralmente-embora o Islã não a obrigue-, seguindo uma orientação e um costume ético e moral, as mulheres colaboram realizando ou administrando as tarefas domésticas. Da mesma forma, o Islã não a impede de fazer outros trabalhos fora de casa e ganhar sua própria renda e, se for esse o caso, a mulher não é obrigada a ajudar nas despesas domésticas e familiares.
Entre outras necessidades fundamentais e básicas que a família possui, estão as “necessidades afetivas, psíquicas e espirituais”. Se não dissermos que essas necessidades são maiores que as físicas, pelo menos estão no mesmo nível; ou seja, na mesma medida em que cada um dos membros da família precisa de alimento, também precisa de afeto, de amor e tudo o que isso implica, e mesmo quando mulheres e homens compartilham o fato de suprir as necessidades afetivas de um e do outro, no entanto, a mulher é a fonte original de amor e é mais propensa inatamente a suprir naturalmente as necessidades afetivas da família. Deus criou a mulher de tal forma que sua existência é cheia de amor e estímulos emocionais.
No Islã, mulheres e homens têm funções e papéis-chave para atender a essas necessidades de maneira satisfatória. Sem dúvida, a mulher, como esposa e mãe, assume diferentes papéis em relação ao homem como marido e pai, e cada um desempenha funções adequadas à sua essência ou condição feminina, ou masculina. Ao mesmo tempo, seus papéis se complementam perfeitamente na vida e na medida em que não pode substituir um pelo outro, precisa-se de ambos.