O Xiismo no Islam, O Fim do Califado com o Príncipe dos Crentes

18:30 - 2022/02/01

O Imám Ali (as) prosseguiu com o seu Governo revolucionário... e como de se esperar, as bandeiras oposicionistas e levantaram contra ele por parte dos rebeldes. E os descontentes provocaram uma sangrenta revolução interna, dizendo-se vingadores do sangue de Othmán Ben Affán, 3o. Califa, quando na verdade, eles procuravam defender seus próprios interesses.

O Xiismo no Islam, O Fim do Califado com o Príncipe dos Crentes

O Fim do Califado com o "Príncipe dos Crentes" - O Imám Ali, e sua História

O Califado do Imám Ali Ben Abi Táleb (que a paz esteja com ele) começou em fins do ano 35 Hjrita (656 a.D.) e durou cerca de quatro anos e nove meses. Sua reputação era semelhante à do grandioso Profeta Mohammad (saws).

Fez renascer grande parte dos costumes da época dos Califados anteriores e exonerou os Governadores incompetentes. Na verdade, foi um levante revolucionário objetivando corrigir os inúmeros problemas que assolavam o povo.

O Imám Ali (as), já nos primeiros dias de seu califado, em discurso, disse ao seu povo:

- A vossa situação voltou a ser de quando Deus enviou Seu Profeta - Deus o abençoou e o saudou - o Qual enviou-o pela verdade a fim de inquietar a confusão e peneirar o bem do mal, e aplicar a justiça em seus rigores para que os oprimidos sejam compensados, e para que o avanço seja dado aos retardatários, e os que se excederam sofram o retrocesso..."

O Imám Ali (que a paz esteja com ele) prosseguiu com o seu Governo revolucionário... e como de se esperar, as bandeiras oposicionistas se levantaram contra ele por parte dos rebeldes.

E os descontentes provocaram uma sangrenta revolução interna, dizendo-se vingadores do sangue de Othmán Ben Affán, 3o. Califa, quando na verdade, eles procuravam defender seus próprios interesses. Esse estado de coisas durou por quase todo o Califado do Imám Ali Ben Abi Táleb (que a paz esteja com ele).

Os xiitas acreditavam que os provocadores dessa guerra só visavam os interesses particulares e a vingança pretendida tinha por objetivo incentivar os outros à oposição e à revolta contra o Imám do Islam Ali Ben Abi Táleb (que a paz esteja com ele), porque na verdade, não havia outros motivos.

E os motivos que levaram à batalha do "Camelo" têm sua origem na época do 2o. Califado, quando o dinheiro do tesouro do Islam era partilhado de maneira suspeita, o que não aconteceu no Califado do Imám Ali (que a paz esteja com ele), cuja distribuição era feita de forma eqüitativa entre todos, como o fazia o grandioso Profeta (saas) em seu tempo. Istorevoltou Al-Zubair e Talha, levando-os a saírem de Medina, em direção a Meca, com pretexto de peregrinação. Lá, fizeram um acordo com a "Mãe dos Crentes", Áicha, viúva do Mensageiro (saws), a qual não tinha nenhuma simpatia pelo Imám Ali (que a paz esteja com ele) e tampouco qualquer afeto ou afinidade. E os três combinaram "vingar o sangue de Othmán".

Talha e Al-Zubair se encontravam em Medina quando a casa do 3o. Califa Othmán foi cercada, e ambos não o defenderam e nem o triunfaram, e, hipocritamente foram os primeiros a dar voto de confiança e lealdade a Ali (que a paz esteja com ele), em nome deles e dos emigrantes (Muhágerín), logo após o assassinato de Othmán.

"A Mãe do Crentes" Áicha, intimamente desejava e incentivava a morte do 3o. Califa Othmán, e quando soube de seu assassinato, disse que os causadores de sua morte foram seus próprios companheiros, com a remessa de diversas cartas a outras Províncias, atraindo a ira contra o califado.

Contudo, o motivo que provocou a guerra fr "Çiffín", iniciada a 26 de julho de 657 a.d. e que durou um ano e meio, era a ambição de Moáwiya pelo Califado, o qual acendeu o fogo da guerra com o pretexto de "vingar a morte de Othmán" e muito sangue foi derramado, morrendo mais de cem mil pessoas. A posição de Moáwiya era de atacante e não de quem se defende, porque a vingança não deixe de ser também uma defesa.

O lema desta guerra era "a vingança do sangue de Othmán", visto que o 3o. Califa já tinha pedido a ajuda de Moáwiya para repelir o ataque, e, o Exército de Moáwiya de fato se dirigiu a Medina, mas o fez muito lentamente até o assassinato de Othmán em Affán. Imediatamente, este Exército retornou a Damasco, clamando "vingança".

Depois que o Imám Ali morreu como mártir, Moáwiya se esqueceu dos assassinos do 3o. Califa e não os puniu.

Depois da guerra de "Çiffín", foi provocada uma outra que se chamou por "Nahrawán". Houve uma revolta do povo, dentre os quais se encontravam alguns dos "Sahába", aliados a Moáwiya e participantes da guerra de Çiffín", que se revoltaram contra o Imám Ali (as), indo para outras cidades islâmicas, onde massacraram seus simpatizantes e mataram violentamente mulheres grávidas, torturando-as até a morte.

O Imám Ali Ben Abi Táleb (que a paz esteja com ele) conseguiu apagar esse incêndio, porém, na manhã do dia 21 de Ramadán do ano 40 Hijrita (661 a.d.), quando ele orava na Mesquita de Kufa, ele foi covardemente assassinado com uma espada envenenada, pelas mãos do fanático criminoso Abdel Rahmán Al-Môljam, o qual pertencia aos rebeldes Khawáredj", ou seja Kharidjitas.

1. Depois da morte do nobre Profeta (saws), alguns dos seguidores do <<xiismo de Ali>>, recusaram fazer acordo, sendo encabeçados por Salmán Al-Fárisi, Abu Zôr, Al-Meqdád Ben Amro e Ammár Ben Yásser.

Quando o Imám Ali (que a paz esteja com ele) tomou posse do Califado, ele teve como opositores: Said Ben Al-Áçi Ben Omaia, Al-Walid Ben Oqba (o qual provocou a luta entre o Profeta (saws) e Bani Moçtaleq), Maruán Ben Al-Hakem (o qual se tornou posteriormente Califa omíada - 683 a 685 a.d. -), Amro Ben Al-Áç (.
o qual foi um dos oficiais do Profetasaws - na Gâzuat Zut Assalássel), Bossor Ben Arttát, Samra Ben Jondob e Al-Moghíra Ben Chooba, e outros.

E, ao se analisar a vida destas duas facções e o que preservou a História, esclarece-nos de que havia dentre os companheiros do Profeta (saws) aqueles que se destacaram com a devoção e a renúncia pelo Islam.

Conta-se que o Mensageiro (saws) disse certa vez:

- "Deus me ordenou amar quatro pessoas!"

E ao ser questionado quem seriam, ele (saas) respondeu:

- "Ali, Abu Zôr, Salmán e Al-Meqdád"

 

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