A desigualdade de gênero nos cargos gerenciais no ocidente II

15:30 - 2022/12/08

-Neste artigo vamos falar sobre a posição das mulheres ocidentais em cargos gerenciais e a desigualdade de gênero nos cargos  gerenciais no ocidente.

A desigualdade de gênero nos cargos  gerenciais no ocidente II

A desigualdade de gênero nos cargos  gerenciais no ocidente

Continuação do artigo anterior:

Alguns especialistas, incluindo a autora feminista Americana Toni Morrison, consideram que o fator mais importante da desigualdade de gênero nas organizações e a barreira mais importante para a ascensão ocupacional as fêmeas é a existência do teto de vidro. As barreiras invisíveis e o teto de vidro a que se referem  os investigadores são, de fato, o conjunto de crenças errôneas que existem respeito às mulheres na sociedade.

Esses estereótipos de gênero agem maneira inconsciente na sociedade e nas organizações, o que impede o avanço das mulheres em vários campos. As razões para a criação do teto de vidro podem  abordadas em dois aspectos diferentes: por um lado, se pode supor que as mulheres aceitam e aceitam esses obstáculos voluntariamente.

Nesse caso, a grande atividade das mulheres no lar e sua alta responsabilidade  para com os filhos podem  considerar-se alguns dos fatores influentes em seu interesse em aceitar cargos sensíveis e importantes. Nesse caso, as mulheres podem preferir permanecer como uma especialista ordinária ou, no máximo, uma especialista de alto escalão, até o final de seu serviço. Certamente, este é o caso especialmente em ocupações com altos níveis de risco. No segundo caso, a questão é colocada de outra forma.

Neste caso, se acredita que as mulheres estão tão interessadas e tão capazes como os homens, ou às vezes mais do que estes, para aceitar cargos organizacionais, mas que os ambientes organizacionais eles tiram das mulheres essa oportunidade. Essa barreira invisível responde especialmente à questão de gênero e à visão cultural em relação a elas, e não tem nada a ver com sua incapacidade.

Com respeito para as raízes das desigualdades de gênero, se ofereceram diferentes interpretações. Certamente, a maioria dos estudiosos sustêm que o número de mulheres que não querem aceitar a responsabilidade, é muito pequeno. As mulheres e os homens se complementam no ambiente  laboral, mas parece que os homens decidem estar na liderança e completar os trabalhos.

A desigualdade de gênero nos cargos  gerenciais no ocidente

A desigualdade de gênero nos cargos  gerenciais no ocidente

Mulheres políticas, como a antigo primeiro ministra britânica Margaret Thatcher e a ex-secretária de Estado americana Hillary Clinton, acreditam que as mulheres podem fazer qualquer trabalho, mas a realidade nas sociedades ocidentais é diferente.

De acordo com informações disponíveis, na Alemanha, a participação feminina nos cargos mais altos na hierarquia ocupacional é de só 6,7% e, curiosamente, só 5,7% dos professores das universidades alemãs são fêmeas. Entre as mulheres empregadas, poucas têm empregos econômicos importantes.

Entre as cinco maiores empresas alemãs, só algumas mulheres formam parte de seus conselhos de administração. Os resultados de um estudo do Instituto de investigação Glasgow, publicado recentemente, confirmam esse assunto. O instituto pesquisou a igualdade de gênero em 18 países europeus, assim como nos Estados Unidos, com 12 indicadores. Os resultados mostraram que a Alemanha era um dos piores entre esses 18 Estados.

Em nenhum dos 12 indicadores, a Alemanha está entre os países com status adequado e, em geral, ocupa a posição 15. O estudo também colocou de manifesto que o número de mulheres diretoras na Alemanha ou mulheres com trabalhos com alta especialidade estava "por abaixo da média".

Alemanha também é um dos piores países da Europa no que se refere á presença feminina na educação superior. De acordo com os resultados deste estudo, a pior situação e a maior desigualdade de gênero no ambiente laboral nos países europeus corresponde à Itália, Grécia e Irlanda.

De acordo com os dados disponíveis, no Canadá, menos de 3% das mulheres administram grandes empresas. De cada cinco gerentes no país, só um é mulher. Também nos Estados Unidos, o número das mulheres em empregos especializados e gerenciais é muito menor que o dos homens.

Por exemplo, o número de mulheres no pessoal docente das instituições de educação superior e universidades dos EUA é de 8 por cento. A republicana conservadora Mary Thomas se destaca entre as mulheres que lutam para quebrar os tetos de vidro no país do Norte. Diz que as mulheres nos EUA ainda não participam, como é devido, nas instituições de direção, e o que é mais interessante é que às diretoras sempre pagam menos que aos homens.

Assim se pode dizer que o próprio ocidente, apesar aos slogans que dá sobre a igualdade de gênero e enquanto pressiona alguns países, incluindo os islâmicos, acusando-os de desrespeitar os direitos femininos, ainda enfrenta muitos problemas a esse respeito.

 

Foi traduzido do site: https://parstoday.com/es/radio/programs

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