-É confrmado que ninguém se igualou a ele dentre a família profética nem entre os companheiros do Mensageiro de Deus. Ele foi único nas virtudes e na sublime personalidade. Deus, o Altíssimo, destingiu-o e o preferiu a muitos de Suas criaturas.
Altruísmo de Imam Ali
Dentre a sublimidade e a excelência de sua conduta está o fato de que deu preferência a Kunbur, seu servo, frente a si mesmo em relação a suas vestes e alimentos. Ele comprou dois mantos: um por três moedas e o outro por duas. Ele deu o de três moedas ao servo. Este lhe disse: “Você o merece mais, ó Príncipe dos Fiéis, pois sobe ao púlpito e faz o sermão.”
Vejam a sua resposta: “Você é jovem e está na flor da idade. Eu tenho vergonha de meu Senhor de ser superior a você.”[1]
Viram tal atitude angelical que o alçou no céu da justiça, e iluminou o mundo com a sua perfeição, a sublimidade de sua ética e abnegação?
A Condenação à Vanglória de Imam Ali
O Imam (A.S.) proibiu vangloriar-se dos pais, dos filhos, dos bens, etc. e do que nada tem a ver com o mérito.[2]
A vanglória e a diferenciação entre as pessoas só podem ser conseguidas com as boas ações, com o ser prestativo para melhorar a vida econômica e cultural das pessoas. Fora disso, são ilusões e miragens.
Altruísmo de Imam Ali
A Sua Solidariedade para com os Pobres
Da excelência de conduta do Imam (A.S.) está a sua solidariedade para com os pobres, frente à má alimentação e às vicissitudes da vida. Ele declarou isso, dizendo:“Estaria eu satisfeito comigo mesmo se for dito: “Eis o Príncipe dos Fiéis”, sem que eu participe com eles das vicissitudes da vida, ou seja em exemplo para eles na sua parca alimentação?” “Talvez no Hijaz ou em Yamáma haja quem não cobice a posição.” “Tenha cuidado de ir dormir com o estômago cheio, tendo ao redor estômagos que se queixam de fome.”
Não há, na história do Oriente ou de outro lugar qualquer um governante parecido com o Imam, na sua solidariedade aos pobres e necessitados. Ele participou de suas vicissitudes e de sua parca alimentação. Quando faleceu, nada deixou de herança.[3]
[1] Livro At Tamcil wal Muhádhara. P. 284
[2] O Tesouro da Ética. V. 3 – P. 59
[3] Enciclopédia do Imam, Príncipe dos Fiéis, Áli Ibn Abi Tálib (A.S.). V. 11 – P. 29