O jejum prepara o ser humano para os assuntos espirituais, e é um fator que o distancia das irregularidades sociais, promovendo um bom relacionamento com o próximo. Logicamente, essa influência se manifesta mais durante o abençoado mês do Ramadã, já que este é o momento em que toda a comunidade está jejuando.
Em relação aos efeitos sociais do jejum podemos mencionar:
O florescimento do sentimento de compaixão com os necessitados. O jejuador com a fome e a sedes temporárias que sofre, compreende melhor a situação daqueles cuja fome não é algo temporário e voluntário, fazendo com que o jejuador compreenda a situação dos despossuídos e abra seu coração para respeitar seus direitos. Deus quer igualdade entre seus servos e através do jejum dá aos ricos o sabor da fome, da dor e do sofrimento, para que tenham piedade dos fracos e famintos.
O jejum prepara o ser humano para os assuntos espirituais, e é um fator que o distancia das irregularidades sociais, promovendo um bom relacionamento com o próximo. Logicamente, essa influência se manifesta mais durante o abençoado mês do Ramadã, já que este é o momento em que toda a comunidade está jejuando.
A criação de um ambiente espiritual na sociedade e a diminuição dos danos sociais, pois, o jejum cria humor de abstinência e autocontrole no ser humano que ao longo do tempo tem um efeito direto na educação espiritual de cada um dos integrantes da sociedade. A maioria dos pecados individuais e sociais brotam de duas raízes; raiva e paixão, e o jejum impede a rebelião desses dois instintos. Portanto, provoca uma diminuição da corrupção na sociedade.
É certo que a sociedade em que a maioria de seu povo jejua, especialmente no mês sagrado do Ramadã, contará um ambiente espiritual especial que propiciará à convergência social e à diminuição dos danos culturais e sociais.
Estes são, em poucas palavras, os efeitos formativos que o jejum provoca no ser humano, cuja busca deve ser o objetivo final desse jejum.
Todo o folclore que em diferentes lugares cerca essas datas do abençoado mês do Ramadã não faz sentido se os objetivos mencionados não forem perseguidos depois. Se tudo se resume a luzes, decorações, comida e festividades, se tudo o que desejamos depois de um dia de abstinência é uma mesa deliciosa, o jejum simplesmente se torna uma mortificação física irracional.