A Vaidade Conduz ao ressentimento II

13:17 - 2023/03/29

O amor-próprio é um instinto humano básico, um fato essencial para a sobrevivência, pois, o amplo relacionamento do homem com o universo surge desse instinto. Entretanto, apesar de ser uma força produtiva da qual muitas nobres características se originam, se essa fonte natural for exacerbada, muitos pecados e várias formas de imoralidade também se originarão dela.

A Vaidade Conduz ao ressentimento II

A Vaidade Conduz ao ressentimento

Não é capaz de perceber o permanente desrespeito, o ressentimento e a humilhação que recebe das pessoas. Consciente ou inconscientemente sofre com semelhante tratamento que provoca nele o surgimento do ódio e de um desejo de vingança contra a sociedade quando surgir a oportunidade. Sua alma não descansa enquanto não se vinga, e só então sua agitação espiritual cessa.
O mal da vaidade não é detectado pela consciência salvo quando o indivíduo é atingido por um sentimento de insignificância que provoca a perturbação da humilhação. Essa desordem (mental), que é dolorosa e destrutiva, origem de muitos riscos e crimes, é um ponto que leva o indivíduo a sofrer ainda mais.

Um breve exame da história do mundo revela que foram os vaidosos os que sempre resistiram ao chamado dos Profetas e Mensageiros, e que rejeitaram sua justa convocação enquanto impediam que os demais a acatassem. Também, a maior parte dos massacres que ocorreram durante as sangrentas guerras mundiais tiveram origem no orgulho e na arrogância dos líderes cruéis.

A Vaidade Conduz ao ressentimento II

A Vaidade Conduz ao ressentimento

A maioria dos indivíduos vaidosos são delinquentes que foram criados em lares instáveis e que foram capazes de alcançar posição na sociedade. Tais pessoas imaginam-se possuidoras de um caráter elevado e se empenham em expressar a suposta honra que adquiriram manifestando orgulho e arrogância. É perfeitamente possível encontrar esse tipo de pessoa em toda parte.
Uma pessoa distinta que possua uma visão realista da honra e da dignidade não sentirá necessidade de ser arrogante com as demais, pois, perceberá que nem o orgulho tampouco a arrogância são capazes de proporcionar um respeito verdadeiro a alguém. Ela também compreenderá que tais características não qualificam ninguém com um caráter autêntico.

De acordo com o conselho de um psicólogo: “Limitar suas esperanças e desejos, reduzirá as expectativas e antecipações, e o livrará dos caprichos e desejos desmedidos. Distancie-se do orgulho e da arrogância, e evite as limitações fantasiosas para que possa garantir uma paz de espírito mais segura e duradoura”.

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