As bebidas inebriantes com sua força destrutiva prejudicam o funcionamento da mente, que é o indicador do discernimento entre o bem e o mal; e tem seus indícios de conseqüências terríveis em nossa época.
O Alcorão Sagrado define as bebidas inebriantes com as seguintes palavras: “90. Ó fiéis, as bebidas inebriantes, os jogos de azar, a dedicação às pedras e as adivinhações com setas, são manobras abomináveis de Satanás. Evitai-os, pois, para que prospereis.
“Satanás só ambiciona infundir-vos a inimizade e o rancor, mediante as bebidas inebriantes e os jogos de azar, bem como afastar-vos da recordação de Allah e da oração. Não desistireis, diante disso?”[1]
As bebidas inebriantes com sua força destrutiva prejudicam o funcionamento da mente, que é o indicador do discernimento entre o bem e o mal; e tem seus indícios de conseqüências terríveis em nossa época. Especialmente nas cidades industriais, onde mostram sua face sombria e nefasta, constituindo-se num problema gravíssimo que deixa os responsáveis perplexos. Os crimes e desvios comportamentais provenientes do alcoolismo cresceram rapidamente e vão consumindo os sacrifícios em seu altar, um após outro. Alarmados com tamanho perigo, médicos de todas as partes do mundo realizaram há algum tempo, uma importante conferência, e declararam ao mundo, mais uma vez, que as bebidas inebriantes são o inimigo número um da humanidade.
O Imam Assádeq (A.S.) disse:
“Beber álcool é a chave de todo mal, e o bebedor de álcool renega o livro de Deus. Pois se ele acreditasse iria se advertir das suas ilicitudes”.
Raymond Poincare, Presidente da França antes da ocupação alemã, dirigiu seu apelo ao povo nos seguintes termos: “Ó filhos da França! Vosso maior inimigo são as bebidas alcoólicas. Antes de fazerdes vossa guerra contra a Alemanha, erguei-vos para combater as bebidas alcoólicas, porque as perdas em pessoas e bens provenientes delas em nosso país, desde o ano de 1870, são muito maiores do que as perdas com a guerra...”
[1] O Alcorão Sagrado. C.5, V.91